Dois critérios para avaliação da eficiência técnica
Dois critérios foram utilizados para testar três métodos que estimam a eficiência técnica: o método Varian, a fronteira estocástica e a fronteira não-paramétrica, na literatura inglesa conhecida por “data envelopment analysis-DEA” e, em português, por encapsulamento de dados. A orientação pode ser p...
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Published in | Revista de economia e agronegócio Vol. 1; no. 3; pp. 373 - 395 |
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Main Authors | , |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese |
Published |
2003
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Edition | 822 |
Subjects | |
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Cover
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Summary: | Dois critérios foram utilizados para testar três métodos que estimam a eficiência técnica: o método Varian, a fronteira estocástica e a fronteira não-paramétrica,
na literatura inglesa conhecida por “data envelopment analysis-DEA” e, em português,
por encapsulamento de dados. A orientação pode ser para produto ou insumo, com vistas em mudar a combinação usada pelo produtor para outra, de acordo com algum critério de escolha. O trabalho se fixou em ambas as orientações. Dados de uma amostra de produtores de leite foram usados para avaliação dos métodos. O menor distúrbio na proposta de combinação de produtos ou insumos, em relação àquela usada pelos produtores, e o maior acréscimo da renda líquida constituem os critérios. Quando houver conflitos entre eles, encontrar-se-á na área de indecisão. Convém lembrar que, quanto menos diferente a combinação proposta for da original, maiores chances terá ela, como recomendação, de ser aceita pelo produtor. O método de Varian teve melhor desempenho que o DEA, em relação aos distúrbios, visto que aquele produziu, em relação a este método, menor acréscimo na renda líquida. Os distúrbios do método Varian foram maiores que os da fronteira estocástica, mas, em compensação, o incremento na renda líquida foi bem maior. Quando o ajustamento da fronteira
estocástica for muito bom, certamente produzirá menores distúrbios no produto, no
entanto, o mesmo pode não ocorrer em relação aos insumos, como é o caso deste trabalho. Os dados não rejeitaram a hipótese de c-racionalização; portanto, quanto aos
custos, os produtores fizeram escolhas corretas, no sentido de que o agricultor A, que produziu mais que o agricultor B, não gastou menos que este. Os testes recémdesenvolvidos para o DEA, orientação produto, foram aplicados. Foi possível testar
a hipótese de retorno constante versus variável. Os dados não rejeitaram a hipótese de retorno constante. A especificação meio normal para o termo do erro também não foi
rejeitada, e intervalos de confiança foram estimados para os agricultores de eficiência
técnica igual a 1 e para a média. |
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ISSN: | 1679-1614 |
DOI: | 10.22004/ag.econ.56826 |