Reconstrução mamária com loja de retalho retropeitoral superior e subcutâneo misto inferior

RESUMO Introdução: Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 2016, estima-se em 57.960 novos casos de câncer de mama no Brasil, o que corresponde a 25% dentre todos os tipos de cânceres no país (excluindo-se os tumores de pele não melanoma). O presente artigo visa apresentar uma forma...

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Published inRevista Brasileira de cirurgia plástica Vol. 33; no. 2; pp. 166 - 173
Main Authors COSAC, OGNEV MEIRELES, RIBEIRO JUNIOR, ISMAR, MOURA, LUCIANO GOMES, SOARES, DANIEL AUGUSTO DOS SANTOS, DAHER, LEONARDO MARTINS COSTA, GALDINO, MILENA CARVALHO ALMEIDA, SANTOS, GABRIEL CAMPELO DOS, BARCELOS, LEONARDO DAVID PIRES, CALIERON, PABLO JUAREZ, OLIVEIRA, MARCUS VINICIUS SERRA DE, EVANGELISTA, LUCAS CORREIA
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 01.04.2018
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Summary:RESUMO Introdução: Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 2016, estima-se em 57.960 novos casos de câncer de mama no Brasil, o que corresponde a 25% dentre todos os tipos de cânceres no país (excluindo-se os tumores de pele não melanoma). O presente artigo visa apresentar uma forma de abordagem para as reconstruções mamárias imediatas com loja retropeitoral superior e subcutânea mista inferior. Métodos: Os autores descrevem da técnica de reconstrução mamária com retalho do músculo peitoral e pedículo cutâneo inferior, associado à inclusão de implante mamário de silicone. Foi realizada análise retrospectiva de prontuários das pacientes operadas entre os anos 2012 e 2016 no Serviço de Cirurgia Plástica da clínica privada do autor sênior, no Hospital Daher e no Hospital das Forças Armadas. Resultados: Os resultados são satisfatórios, com baixos índices de complicações e com satisfação elevada para os pacientes e os autores. Trinta e seis pacientes foram submetidas à reconstrução mamária com a técnica descrita, com média de idade de 59 anos. As complicações apresentadas foram necrose de complexo areolopapilar, deiscência, seroma, hematoma, liponecrose, deslocamento do implante e trombose venosa profunda. Nenhuma paciente teve necessidade de resgate da reconstrução ou apresentou recidiva da neoplasia mamária durante o período do estudo. Conclusão: Trata-se de técnica que preserva a pele da mama em sua parte inferior, com baixa possibilidade de deiscência ou extrusão do implante nesta região, proporcionando uma dupla proteção deste implante com o músculo peitoral maior nos dois terços superiores e o retalho cutâneodermogorduroso no terço inferior, caracterizando um “dual-plane”.
ISSN:2177-1235
DOI:10.5935/2177-1235.2018rbcp0091