Sesta em idade pré-escolar: realidade em infantários da região Centro de Portugal

Introdução e Objetivo: Até à idade escolar, a sesta contribui para o sono das crianças. Estudos populacionais mostram que dormem sesta até 92% das crianças de três anos, 57% de quatro anos e 27% de cinco anos. Este trabalho pretendeu caracterizaros hábitos de sesta de crianças em idade pré-escolar e...

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Published inNascer e crescer Vol. 27; no. 2; pp. 88 - 92
Main Authors Ferreira, Muriel, Dias, Inês, Fernandes, Lívia, Madureira, Núria
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Centro Hospitalar do Porto 01.06.2018
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Summary:Introdução e Objetivo: Até à idade escolar, a sesta contribui para o sono das crianças. Estudos populacionais mostram que dormem sesta até 92% das crianças de três anos, 57% de quatro anos e 27% de cinco anos. Este trabalho pretendeu caracterizaros hábitos de sesta de crianças em idade pré-escolar em infantários da região centro de Portugal. Material e Métodos: Foram aplicados questionários às educadoras das crianças com três a cinco anos dos infantários IPSS e privados (IP) de Coimbra. Resultados: Obtiveram-se 65 questionários de 31 infantários (24 IPSS e 7 IP), correspondendo a 1361 crianças. Destas, 69% dormiam sesta. Nos infantários com salas por idades, 100% das crianças de três anos, 74% de quatro anos e 29% de cinco anos dormiam sesta. Naqueles com salas mistas, dormiam sesta 61%. Os motivos que levaram à suspensão da sesta foram: aos cinco anos, preparação para o ensino primário em todos; aos três e quatro anos, pedido dos pais em 48% e decisão da educadora em 29%. A duração mediana da sesta foi de duas horas; 59% dormiam em sala comum; 47% dormiam sem luz. Conclusões: Contrariamente ao verificado nos infantários públicos, onde as crianças deixaram de dormir a sesta a partir dos três anos, nos infantários IPSS e IP, dois terços das crianças entre os três e cinco anos dormiam a sesta. Dada a importância da sesta, os infantários devem adotar estratégias que permitam respeitar as necessidades individuais das crianças.
ISSN:2183-9417