Intervenções não farmacológicas na melhoria da qualidade de vida de crianças/adolescentes oncológicos
Resumo Objetivo Identificar estudos na literatura nacional e internacional sobre a eficácia das intervenções não farmacológicas para melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer. Métodos Revisão integrativa, cuja busca ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2018, nas bases...
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Published in | Acta paulista de enfermagem Vol. 33 |
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Main Authors | , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese |
Published |
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo
2020
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Summary: | Resumo Objetivo Identificar estudos na literatura nacional e internacional sobre a eficácia das intervenções não farmacológicas para melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer. Métodos Revisão integrativa, cuja busca ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2018, nas bases de dados PsycINFO, Web of Science, CINAHL, LILACS, IBECS, BDENF e MEDLINE® para responder à questão norteadora: “Quais são as intervenções não farmacológicas disponíveis na literatura e utilizadas para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer?”. Foram incluídos artigos originais, publicados entre 2013 e 2018, nos idiomas inglês, português ou espanhol. Excluíram-se estudos que focavam outras temáticas, população adulta, artigos de revisão, dissertações e teses. Resultados A amostra foi constituída por 22 artigos, que foram agrupados, conforme suas similaridades, em três categorias. As intervenções utilizadas foram: atividade física exclusiva (6); atividade física conciliada à outra intervenção (8); e intervenções psicológicas (8). Destas intervenções, 13 apresentaram diferenças significativas na melhoria da qualidade de vida. Conclusão As intervenções não farmacológicas utilizando exercício físico exclusivo ou conciliado a outra intervenção foram as mais eficazes. Esta revisão auxilia na sensibilização dos profissionais sobre a importância da temática e fornece subsídios para o planejamento de ações estratégicas, no âmbito da enfermagem pediátrica, que incluam intervenções não farmacológicas, conciliadas ao tratamento padrão, para a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer. Os resultados devem ser avaliados com cautela, pois identificou-se uma diversidade de intervenções, protocolos e número de participantes – o que dificulta a generalização dos achados. |
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ISSN: | 1982-0194 |
DOI: | 10.37689/acta-ape/2020ar0022 |