Adesão a listas de medicamentos essenciais em municípios de três estados brasileiros

Este estudo comparou as Relações Municipais de Medicamentos Essenciais (REMUME), analisou a adesão dos prescritores e a disponibilidade de medicamentos essenciais em unidades de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Foram coletados dados sobre as REMUME e os medicamentos prescritos a 2.4...

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Published inCadernos de saúde pública Vol. 26; no. 4; pp. 827 - 836
Main Authors Dal Pizzol, Tatiane da Silva, Trevisol, Daisson José, Heineck, Isabela, Flores, Liziane Maahs, Camargo, Aline Lins, Köenig, Álvaro, Torres, Iraci Lucena da Silva, Kadri, Mônica Cristina Toffoli, Monreal, Maria Tereza Ferreira Duenhas, Melo, Adriana Mary Mestriner Felipe de, Ferreira, Maria Beatriz Cardoso
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 01.04.2010
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Summary:Este estudo comparou as Relações Municipais de Medicamentos Essenciais (REMUME), analisou a adesão dos prescritores e a disponibilidade de medicamentos essenciais em unidades de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Foram coletados dados sobre as REMUME e os medicamentos prescritos a 2.411 pacientes arrolados consecutivamente em oito serviços de atenção primária ou secundária de municípios da região centro-sul do país. A disponibilidade dos medicamentos foi verificada por meio da existência de estoque na farmácia. De um total de 5.222 medicamentos prescritos, 76,4% constavam nas REMUME, 76,8% na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e 63% na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os medicamentos mais prescritos, um ou mais não pertenciam às respectivas REMUME. Do total de medicamentos prescritos, 76,1% estavam disponíveis nos locais pesquisados; entre os medicamentos essenciais, a disponibilidade aumentou para 88,1%. A prescrição em desacordo com as REMUME pode ser resultado da indisponibilidade dos medicamentos nos locais investigados ou da inadequação das listas frente ao nível de complexidade da atenção.
ISSN:1678-4464
DOI:10.1590/S0102-311X2010000400024