Brasil paga o preço pelo risco Egito

Tamanha possibilidade de prejuízo fez a crise que tem o país africano como epicentro propagar-se em níveis alarmantes para países emergentes, que estão pagando o preço. Com o risco Brasil em alta de 16% sobre o menor nível de 2011, captar recursos no exterior tornou-se missão hercúlea para empresas...

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Published inJornal do commércio (Rio de Janeiro, Brazil)
Main Author MARIANA MAINENTI, VICTOR MARTINS E VERA BATISTA
Format Newspaper Article
LanguagePortuguese
Published Rio de Janeiro Global Network Content Services LLC, DBA Noticias Financieras LLC 08.02.2011
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Summary:Tamanha possibilidade de prejuízo fez a crise que tem o país africano como epicentro propagar-se em níveis alarmantes para países emergentes, que estão pagando o preço. Com o risco Brasil em alta de 16% sobre o menor nível de 2011, captar recursos no exterior tornou-se missão hercúlea para empresas e instituições financeiras. A redução da oferta foi a forma encontrada pelas instituições financeiras para não ter de pagar um preço muito alto pelas captações, já que o apetite dos investidores não está grande. Para o gerente de Renda Variável da TOV Corretora, as emissões de bônus no exterior tendem a voltar à normalidade até o fim do ano. "É um mal-estar temporário e pontual. Algumas empresas se deram ao luxo de não aceitar os juros mais altos, porque no momento têm condições de fazer isso. Se estivessem com a corda no pescoço, pagariam qualquer preço e pronto", destacou.