Agências em greve param serviços em

No Ceará, as empresas de navegação entraram com mandado de segurança na tentativa de garantir as operações. Segundo o coordenador de Vigilância Sanitária, Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados, da Anvisa no estado, Roberto César de Vasconcelos, são sete mandados, com ações que varia...

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Published inGazeta mercantil
Main Author Karla Correia, Luciana Collet, Adriana Thomasi, Ricardo Rego Monteiro e Caio Cigana
Format Newspaper Article
LanguagePortuguese
Published São Paulo Global Network Content Services LLC, DBA Noticias Financieras LLC 11.04.2006
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Summary:No Ceará, as empresas de navegação entraram com mandado de segurança na tentativa de garantir as operações. Segundo o coordenador de Vigilância Sanitária, Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados, da Anvisa no estado, Roberto César de Vasconcelos, são sete mandados, com ações que variam de uma embarcação a uma frota inteira. "Mas as operações não está sendo feitas na rapidez que deveria", disse. Dos 36 servidores da Anvisa no estado, só dois não estão parados. Vasconcelos calcula que o custo de um navio sem atracar fica entre US$ 30 mil a US$ 50 mil/dia. Desde o início da greve nenhuma Licença de Importação foi liberada. No Porto de Santos, os prejuízos de em média US$ 140 mil por embarcação fizeram os armadores paulistas optarem por realizar uma parada técnica em outros portos do País, de forma a conseguir mais rápido a autorização para atracar. De acordo com o gerente-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roberto Mello, essa parada técnica reduz o prejuízo com a greve para cerca de US$ 20 mil. "Com isso já conseguimos reduzir as embarcações em espera de inspeção no Porto de Santos de 15, em média, para as atuais três que hoje (ontem) aguardavam fiscalização, uma situação considerada satisfatória." Outra também a se beneficiar das liminares, a indústria veterinária, que no ano passado movimentou US$ 1 bilhão, obteve uma liminar há quase dez dias para garantir a importação de matérias-primas utilizadas em medicamentos e a vinda de produtos acabados. A liminar garante a entrada de produtos pelo Porto de Santos (SP), mas o setor quer estender sua abrangência para os aeroportos de Congonhas e Viracopos. "Quase 80% de todos os produtos importados chegam por São Paulo. Se conseguirmos abrir Congonhas e Viracopos, nosso fornecimento estará praticamente normalizado", diz Emílio Salani, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Ele não acredita que faltem produtos veterinários em razão da greve da Anvisa. "As indústrias costumam trabalhar com estoques de importados de 90 dias, por isso não acredito em ruptura no fornecimento." Entre os importados estão antibióticos e inseticidas.