Prefeitura pode cassar concessões de coleta
As duas concessionárias da coleta de lixo da cidade de São Paulo iniciaram uma queda de braço com a prefeitura em razão do corte de 31% nos pagamentos, iniciado em outubro de 2005. Uma delas, a Loga, ameaça fechar um dos aterros sanitários. A EcoUrbis, que detém a outra área de concessão, distribuiu...
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Published in | Jornal do commércio (Rio de Janeiro, Brazil) |
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Format | Newspaper Article |
Language | Portuguese |
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Rio de Janeiro
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22.09.2006
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Summary: | As duas concessionárias da coleta de lixo da cidade de São Paulo iniciaram uma queda de braço com a prefeitura em razão do corte de 31% nos pagamentos, iniciado em outubro de 2005. Uma delas, a Loga, ameaça fechar um dos aterros sanitários. A EcoUrbis, que detém a outra área de concessão, distribuiu ofícios à prefeitura e à Câmara dizendo estar próximo um colapso no serviço. A gestão Gilberto Kassab (PFL) rebateu dizendo que, caso as empresas suspendam serviços, como vêm ameaçando, vai cassar as concessões. Nos ofícios, um dos pontos levantados pela EcoUrbis é que, conforme as previsões da própria prefeitura, a capacidade do aterro São José, utilizado pela concessionária, termina em meados de 2007, o que o secretário Marsiglia Netto nega. O secretário ameaça entregar a concessão a outras empresas. "Se elas engrossarem, tenho condições de substituí-las." O vereador Donato (PT), que defende os contratos, assinados na gestão da petista [Marta Suplicy], diz que o adiamento dos investimentos vai deixar a conta para os próximos governos. "Descumprem o contrato para jogar o problema para os próximos prefeitos. Sem investir, a qualidade do serviço está caindo. E o aterro, um investimento caro, era um dos êxitos da concessão", afirma. |
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