Curral eleitoral da milícia
" Meu trabalho é analisar as denúncias e verificar se têm relação com o crime. Sendo assim, ele ([Fausto Loureiro Alves]) poderá futuramente ser chamado para prestar esclarecimentos " disse [Brenno Carnevale]. " A perícia atestou que houve uma execução sumária de Falcon. Não há por qu...
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Published in | Globo (Rio de Janeiro, Brazil) |
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Format | Newspaper Article |
Language | Portuguese |
Published |
Rio de Janeiro
Grupo de Diarios América
28.09.2016
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Summary: | " Meu trabalho é analisar as denúncias e verificar se têm relação com o crime. Sendo assim, ele ([Fausto Loureiro Alves]) poderá futuramente ser chamado para prestar esclarecimentos " disse [Brenno Carnevale]. " A perícia atestou que houve uma execução sumária de Falcon. Não há por que se falar em roubo seguido de morte. Mas, apesar dessa certeza, abre-se um cenário para várias possíveis motivações. Toda e qualquer hipótese, seja relacionada ao trabalho da vítima, à posição que ele ocupava no cenário da agremiação ou ao fato de ele ser candidato a vereador, é importante. Falcon era uma figura temida na região. Ele foi preso em 2011, acusado de ligação com milícia. Na prisão, portava uma pistola Taurus, calibre 9mm, da Divisão Antissequestro (DAS). No entanto, ele, que chegou a ser cedido à unidade, já não fazia parte da equipe da especializada há nove anos. Falcon e mais três homens foram detidos quando levavam um miliciano para a Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco). Os quatro escoltavam Paulo Ferreira Júnior, o Paulinho do Gás, de uma milícia que seria ligada ao então vereador Luiz André Ferreira da Silva, o Deco, que estava preso. Os policiais ainda recolheram com eles uma pistola Imbel, calibre .40, da Coordenadoria de Recursos Especiais. No mesmo ano, Falcon foi posto em liberdade pela [Justi]ça. |
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