"TUDO SE PROIBIA, SÓ A MORTE NÃO ERA PROIBIDA!!": AS RESTRIÇÕES ÀS ENCOMENDAÇÕES DE CADÁVERES DURANTE A EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA NO RIO DE JANEIRO (1848-1851)

Diante da grave epidemia de febre amarela que assolou a cidade do Rio de Janeiro entre fins de 1849 e meados de 1850, uma série de medidas foi implementada pelo governo imperial, mediante suporte de médicos higienistas, com vistas a reduzir a quantidade de doentes e de mortes. A partir da análise da...

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Published inAndes (Salta, Argentina) Vol. 33; no. 2; pp. 294 - 332
Main Author Rodrigues, Claudia
Format Journal Article
LanguageSpanish
Published Salta CEPIHA - Facultad de Humanidades Universidad Nacional de Salta 01.07.2022
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Summary:Diante da grave epidemia de febre amarela que assolou a cidade do Rio de Janeiro entre fins de 1849 e meados de 1850, uma série de medidas foi implementada pelo governo imperial, mediante suporte de médicos higienistas, com vistas a reduzir a quantidade de doentes e de mortes. A partir da análise da legislaçao higienista, das constitutes sinodais da Bahia, artigos de jornais e registros paroquiais de óbito de quatro freguesias urbanas da Corte, busca-se identificar de que modo os dispositivos sanitarios impostos pelo governo imperial interferiram na dinámica da tradicional prática da encomendaçao de cadáveres, considerada pela hierarquia eclesiástica como de caráter sagrado, clerical e de jurisdiçao
ISSN:0327-1676