Os estímulos sensoriais recebidos por crianças com hospitalização prolongada 1
Introduçâo: O desenvolvimento global e as experiencias sensoriais tem inicio desde a vida intrauterina. É a partir das experiencias sensoriais que o bebe aprende a se relacionar com seu corpo e com o mundo. A hospitalizaçâo rompe com o cotidiano da criança e pode diminuir sua possibilidade de vivenc...
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Published in | Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar Vol. 26; no. 1; pp. 45 - 51 |
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Main Authors | , , |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese |
Published |
São Carlos
Federal University of Sao Carlos (UFSCar), Department of Occupational Therapy
01.01.2018
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Subjects | |
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Summary: | Introduçâo: O desenvolvimento global e as experiencias sensoriais tem inicio desde a vida intrauterina. É a partir das experiencias sensoriais que o bebe aprende a se relacionar com seu corpo e com o mundo. A hospitalizaçâo rompe com o cotidiano da criança e pode diminuir sua possibilidade de vivenciar experiencias sensoriais usuais. A rotina das crianças hospitalizadas é cercada por estímulos dolorosos, restriçâo do espaço físico e de movimentaçâo, e alteraçâo de estímulos ambientais. Esta rotina, associada a permanencia no ambiente hospitalar, pode gerar comprometimentos globais no desenvolvimento. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo analisar os estímulos sensoriais recebidos por crianças com hospitalizaçâo prolongada no seu cotidiano. Método: Foram observados os estímulos ofertados as crianças hospitalizadas de 0 a 6 anos que estavam internadas em uma enfermaría pediátrica de um hospital terciário do Rio de Janeiro, RJ. Trata-se de um trabalho de abordagem qualitativa. A técnica utilizada foi observaçâo participante dos estímulos recebidos pelas crianças hospitalizadas por meio de roteiro de observaçâo. A análise dos dados foi realizada através da análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: Percebemos que as crianças recebem muitos estímulos sensoriais, porém nem sempre sao agradáveis e favoráveis ao desenvolvimento. Conclusáo: Devemos estimular a participaçao do acompanhante nesse processo, e os profissionais de saúde devem estar atentos para amenizar os estímulos desagradáveis. |
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ISSN: | 0104-4931 2238-2860 |
DOI: | 10.4322/2526-8910.ctoAO1057 |