Um Modelo Pós-Keynesiano de Crescimento e Distribuição de Renda Aplicado à Dinâmica das Economias Capitalistas Desenvolvidas e em Desenvolvimento

Neste artigo descreveremos as principais características do modelo de crescimento pós-keynesiano formulado por Oreiro & Ono (2005), assim como também proporemos a sua reestruturação, particularmente, através de mudanças nos módulos I e II do modelo. No módulo I, que trata da demanda efetiva, (i)...

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Published inIDEAS Working Paper Series from RePEc
Main Authors Breno Pascualote Lemos, Oreiro, José Luís
Format Paper
LanguageEnglish
Published St. Louis Federal Reserve Bank of St. Louis 01.01.2006
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Summary:Neste artigo descreveremos as principais características do modelo de crescimento pós-keynesiano formulado por Oreiro & Ono (2005), assim como também proporemos a sua reestruturação, particularmente, através de mudanças nos módulos I e II do modelo. No módulo I, que trata da demanda efetiva, (i) será reformulada a função investimento, colocando o investimento como função da diferença entre o estoque de capital desejado no período corrente e o estoque de capital do período anterior, a fim de proporcionar a estabilização do grau de utilização da capacidade produtiva, e (ii) a variável que descreve o animal spirits ou impulso dos empresários será endogeneizada. No módulo II, que trata da produção e da renda, endogeneizaremos o progresso tecnológico de acordo com as idéias de Kaldor (1957). Como exercício de análise e teste de robustez do modelo apresentado, serão realizadas duas simulações em computador para averiguar a aderência do modelo proposto a alguns fatos estilizados tanto das economias desenvolvidas, como das economias em desenvolvimento. Os fatos estilizados que pretendemos demonstrar são os seguintes: (i) a volatilidade da taxa de inflação é maior nos países em desenvolvimento; (i) o nível de produto cresce mais rapidamente nas economias desenvolvidas, ampliando o gap entre países ricos e pobres; (iii) a volatilidade da taxa de crescimento do nível de produto é maior nas economias capitalistas em desenvolvimento; e (iv) que a volatilidade da taxa real de juros é menor nas economias desenvolvidas. Os resultados das simulações mostram que o modelo consegue reproduzir a dinâmica capitalista tanto de uma economia desenvolvida como de uma economia em desenvolvimento.