lt;a name="top"></a>Mutagenicidade e antimutagenicidade dos principais corantes para alimentos

Muitos compostos presentes nos alimentos, tanto naturalmente, como adicionados ou produzidos durante o processamento, já foram testados quanto à mutagenicidade ou antimutagenicidade em diferentes sistemas experimentais. O grande número de corantes para alimentos, naturais ou sintéticos, tem levado o...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista de nutrição Vol. 13; no. 2
Main Authors ANTUNES, Lusânia Maria Greggi(Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Laboratório de Bromatologia e Nutrição), ARAÚJO, Maria Cristina Paiva(Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Genética)
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Pontifícia Universidade Católica de Campinas 2000
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:Muitos compostos presentes nos alimentos, tanto naturalmente, como adicionados ou produzidos durante o processamento, já foram testados quanto à mutagenicidade ou antimutagenicidade em diferentes sistemas experimentais. O grande número de corantes para alimentos, naturais ou sintéticos, tem levado os pesquisadores a avaliar a mutagenicidade e/ou antimutagenicidade desses compostos. Alguns corantes sintéticos apresentaram potencial mutagênico e seu uso foi proibido em alguns países. Muitos corantes naturais testados apresentaram potencial antimutagênico em pelo menos um sistema-teste, entretanto, isto não quer dizer que os corantes naturais são inócuos. O corante natural curcumina, por exemplo, apresentou potencial antimutagênico nos testes in vivo e foi mutagênico nos testes in vitro. Este paradoxo ressalta a importância de uma avaliação criteriosa e ampla na avaliação da possível atividade mutagênica e/ou antimutagênica dos corantes. Many compounds present in foods, whether natural or added or produced during processing, have already been tested for mutagenicity or antimutagenicity in different experimental systems. The great number of food colorings available, both natural and synthetic, has led researchers to assess the mutagenicity and/or antimutagenicity of these compounds. Some synthetic colorings have mutagenic potential and their use has been forbidden in some countries. Many natural colorings tested have antimutagenic potential in at least one test system, but this does not mean that natural dyes are innocuous. The natural coloring curcumin, for example, showed antimutagenic potential in in vivo tests but was mutagenic in in vitro tests. This paradox emphasizes the importance of careful assessment and wide investigation into the possible mutagenic and/or antimutagenic activity of food colorings.
Bibliography:10.1590/S1415-52732000000200002
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732000000200002
ISSN:1415-5273