COMPARAÇÃO E ANÁLISE DE SISTEMAS DE USO DA TERRA DE AGRICULTORES FAMILIARES NA AMAZÔNIA

Este trabalho examinou a emergência e a consolidação de atividades agrícolas no espaço rural e a formação de unidades de exploração agrícolas (UEA) crescentemente identificadas com os sistemas de uso da terra de seus membros. O estudo focalizou as UEA localizadas no Distrito de Ilha de San...

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Published inBiota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota) Vol. 3; no. 1; pp. 100 - 108
Main Authors João da Luz Freitas, Erick Silva dos Santos, Raullyan Borja Lima e Silva, Taline de Lima Silva
Format Publication
LanguagePortuguese
Published 2015
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Summary:Este trabalho examinou a emergência e a consolidação de atividades agrícolas no espaço rural e a formação de unidades de exploração agrícolas (UEA) crescentemente identificadas com os sistemas de uso da terra de seus membros. O estudo focalizou as UEA localizadas no Distrito de Ilha de Santana, no Estado do Amapá. Os dados foram obtidos por meio de questionários aplicados aos proprietários em 90 unidades rurais, visando a identificação e a caracterização dos sistemas de uso da terra, existentes, bem como o estudo socioeconômico proposto. Entre os vários problemas identificados nas unidades, a deficiência da assistência técnica foi a mais apontada com 51,1%, seguida do furto de equipamento e produtos com 44,4%, água para irrigação 33,3% e crédito rural com 25,6%. A renda média obtida pelas UEA foi de 1,8 salários mínimos, sendo o máximo de 4 e o mínimo de 0,5 sm; o principal canal de comercialização é a venda direta dos produtos ao consumidor, com 44% dos entrevistados. O tamanho médio das unidades com fins comerciais é de 6,61 hectares, sendo que até 50% das unidades possuem área média de 3 hectares e os sistemas agroflorestais representam 18,43% dos sistemas de uso da terra utilizados no local. Das 31 espécies comercializadas, 64% são de fruteiras perenes, enquanto que cultivos temporários, hortaliças e extrativismo completam os outros percentuais com 16%, 10% e 10%, respectivamente. Os SAF participam com 57,03% da renda obtida pelas unidades comerciais, com média de 1,9 salários mínimos, seguido da lavoura permanente com 34,22% (1,8 sm), extrativismo 4,18% (1,1 sm) e lavoura temporária com 4,56% (0,8 sm).
Bibliography:http://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/606