Prevalência de má oclusão em escolares de 7 a 9 anos de idade do Polo 1 da Rede Municipal de Ensino em João Pessoa-PB

INTRODUÇÃO: A má oclusão, definida como alteração do crescimento e do desenvolvimento que afeta a oclusão dentária, é considerada um problema de saúde pública, pois apresenta alta prevalência e interfere negativamente na qualidade de vida das pessoas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de más oclusões...

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Published inRevista de Odontologia da UNESP Vol. 42; no. 2; pp. 117 - 123
Main Authors Jossaria Pereira de Sousa, Simone Alves de Sousa
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Estadual Paulista
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Summary:INTRODUÇÃO: A má oclusão, definida como alteração do crescimento e do desenvolvimento que afeta a oclusão dentária, é considerada um problema de saúde pública, pois apresenta alta prevalência e interfere negativamente na qualidade de vida das pessoas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de más oclusões em escolares de 7 a 9 anos de idade do Pólo 1 da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa-PB. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com 162 escolares, selecionados de forma probabilística, de ambos os gêneros. Dentre as características da oclusão, foram observados: relação molar de Angle, sobressaliência, sobremordida, mordida aberta anterior, mordida cruzada e apinhamento. Os dados foram coletados por examinador calibrado (Kappa = 0,93), organizados em programa SPSS 13.0 e submetidos à análise descritiva e ao teste Qui-quadrado, com nível de significância de 5%. RESULTADO: 89,5% dos escolares apresentaram algum tipo de má oclusão; 48,1% da amostra foi classificada como tendo relação molar de Classe I, 32,1% Classe II e 17,9% Classe III. O apinhamento foi a má oclusão mais frequente (67,3%), seguido da sobressaliência acentuada (48,8%), sobremordida acentuada (41,9%), mordida cruzada posterior (11,7%), mordida cruzada anterior (11,7%) e mordida aberta anterior (11,7%). A mordida cruzada posterior foi estatisticamente mais frequente no gênero masculino e a sobressaliência acentuada apresentou associação com a Classe II de Angle. CONCLUSÃO: A população em tela apresentou alta prevalência de alterações oclusais, o que indica a necessidade de intervenção precoce, seja com programas preventivos e educativos, seja com programas de assistência.
ISSN:1807-2577