Mediação de conflitos raciais em escolas
Em uma perspectiva bourdieusiana, foram realizadas entrevistas, com seis professoras(es) negras(os) da Educação Básica, sobre suas trajetórias acadêmicas e práticas pedagógicas de mediação de conflitos, para inferir a existência ou ausência, de uma disposição antirracista. A geração ou ativação des...
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Published in | Revista da SBEnBIO Vol. 17; no. 1 |
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Main Authors | , , |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese |
Published |
Marco Antonio Leandro Barzano
01.06.2024
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Summary: | Em uma perspectiva bourdieusiana, foram realizadas entrevistas, com seis professoras(es) negras(os) da Educação Básica, sobre suas trajetórias acadêmicas e práticas pedagógicas de mediação de conflitos, para inferir a existência ou ausência, de uma disposição antirracista. A geração ou ativação dessa disposição ocorreu durante o curso de graduação em interações sociais solidárias com colegas e participação em coletivos negros que atuam politicamente e promovem atividades culturais. Espaços universitários informais, mais do que o currículo, promoveram um sentido positivo de pertencimento étnico-racial e integração à vida acadêmica. Já a agência docente para o enfrentamento de expressões de racismo varia de acordo com os contextos escolares que podem fortalecer ou inibir a disposição antirracista, dependendo do reconhecimento do racismo institucional pela comunidade escolar. |
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ISSN: | 2763-8898 |
DOI: | 10.46667/renbio.v17i1.1257 |