Aortic valve replacement using bovine pericardial bioprostheses: 12 years of experience Substituição valvar aórtica por bioprótese de pericárdio bovino: 12 anos de experiência

OBJECTIVES: The present study is aimed at evaluating the long-term outcomes (up to 12 years of follow-up) of patients undergoing aortic valve replacement using bovine pericardial prostheses. METHOD: From March 1992 to January 2003, 287 patients underwent aortic valve replacement as a single procedur...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista brasileira de cirurgia cardiovascular Vol. 18; no. 3; pp. 217 - 220
Main Authors Domingo M. Braile, João Carlos Leal, Moacir Fernandes Godoy, Maria Christiane Valéria Braile, Alfredo de Paula Neto
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 01.09.2003
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:OBJECTIVES: The present study is aimed at evaluating the long-term outcomes (up to 12 years of follow-up) of patients undergoing aortic valve replacement using bovine pericardial prostheses. METHOD: From March 1992 to January 2003, 287 patients underwent aortic valve replacement as a single procedure, using bovine pericardial prostheses. Of these, 189 (65.9%) were males. Ages ranged from 15 to 82 years with a mean and standard deviation of 53.6 ± 15.1 years and median of 56 years. The diameters of the bioprostheses ranged from 21 to 29 mm, of which 23 mm (105 cases, 36.6%) and 25 mm (105 cases, 36.6%) were the most prevalent sizes. Only in 1 patient was a 29-mm prosthesis implanted. The assessed variables were late overall survival, comparative survival of patients < 70 years and ³ 70 years of age and the percentage of patients free from reoperations due to primary valve failure. Statistical analysis was performed with the aid of actuarial curves (Kaplan-Meier). RESULTS: The overall actuarial survival at the end of 12 years was 91.7 ± 2.2%. Separate analysis of patients < 70 years (Group A= 252 patients) and ³ 70 years (Group B= 35 patients) showed the overall survival in Group A was 94.7 ± 1.7% and 58.1 ± 17.2% in Group B (Logrank test P= 0.0005; Hazard Ratio 0.20 95% CI 0.01 to 0.29). The rate free from reoperation due to primary valve failure was 96.1 ± 2.0% at the end of 12 years. The 4 patients with implantation failure were in Group A and had a mean age of 49.7 years. CONCLUSIONS: The use of bovine pericardial prostheses in patients with aortic valve disease provides an excellent survival rate over 12 years of follow-up. Patients with 70 years and over had a significantly lower survival, but dysfunctions were only observed in the younger group of patients.OBJETIVOS: O presente estudo visa avaliar a evolução a longo prazo (até 12 anos de seguimento) de pacientes submetidos a substituição valvar aórtica por bioprótese de pericárdio bovino. MÉTODO: De março 1992 a janeiro 2003, 287 pacientes foram submetidos a substituição valvar aórtica como procedimento isolado, utilizando-se bioprótese de pericárdio bovino. Destes, 189 (65,9%) eram do sexo masculino. As idades variaram de 15 a 82 anos com média e desvio padrão de 53,6±15,1 anos e mediana de 56 anos. O diâmetro das biopróteses variou de 21 a 29 mm, sendo que os mais prevalentes foram o de 23 mm (105 casos; 36,6%) e o de 25 mm (outros 105 casos; 36,6%). Apenas um paciente recebeu prótese com diâmetro de 29 mm. Os eventos estudados foram sobrevivência tardia global, sobrevivência comparativa em pacientes abaixo de 70 anos e com 70 anos ou mais e porcentagem livre de reintervenções por qualquer causa de disfunção primária da bioprótese. A análise dos resultados foi feita com auxílio de curva atuarial Kaplan-Meier. RESULTADOS: A taxa atuarial de sobrevivência global ao final de 12 anos foi de 91,7±2,2%. A separação em grupos abaixo de 70 anos (Grupo A= 252 pts) e 70 anos ou mais (Grupo B= 35 pts) mostrou que, no grupo A, a sobrevivência global foi de 94,7±1,7%, enquanto que no grupo B foi de 58,1±17,2% (Logrank test p= 0,0005; Hazard Ratio 0,20 IC95% 0,01 a 0,29). A taxa livre de reintervenções por causa primária da bioprótese foi de 96,1±2,0%, ao final de 12 anos. Os quatro pacientes que apresentaram disfunção pertenciam ao grupo A, com média de idade de 49,7 anos. CONCLUSÕES: O uso da bioprótese de pericárdio bovino em portador de doença valvular aórtica proporciona excelente taxa de sobrevivência após 12 anos de seguimento. Pacientes com idade igual ou superior a 70 anos apresentaram sobrevivência significativamente menor, mas as disfunções ocorreram exclusivamente no grupo de menor idade.
ISSN:0102-7638
1678-9741
DOI:10.1590/S0102-76382003000300005