Avaliação da cana-de-açúcar com diferentes níveis de hidróxido de cálcio

O presente estudo foi desenvolvido para avaliar as alterações na composição bromatológica, estimar a taxa de digestão dos carboidratos fibrosos (CF) e não-fibrosos (CNF), determinar a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e estimar o NDT da cana-de-açúcar tratada com as seguinte...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inBoletim de Indústria Animal Vol. 66; no. 2
Main Authors Acyr Wanderley de Paula Freitas, Fernanda Cipriano Rocha, Jailson Lara Fagundes, Ricardo da Fonseca, Augusto Zonta
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Instituto de Zootecnia 01.02.2009
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:O presente estudo foi desenvolvido para avaliar as alterações na composição bromatológica, estimar a taxa de digestão dos carboidratos fibrosos (CF) e não-fibrosos (CNF), determinar a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e estimar o NDT da cana-de-açúcar tratada com as seguintes doses de hidróxido de cálcio: 0; 0,25; 0,5; 1; 2 e 4%, armazenada por 24 horas. Foram determinados os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), fibra em detergente neutro (FDN), os carboidratos não fibrosos (CNF) e as frações B2 e C dos carboidratos totais. As taxas de digestão das frações dos carboidratos totais foram estimadas por meio da técnica de produção de gases, a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) pela técnica de dois estádios e o NDT estimado pela composição bromatológia. Os teores de PB, MM, hemicelulose, FDN e CNF sofreram efeito quadrático. Enquanto os teores de MS e de lignina obtiveram efeito linear. Com o aumento das doses de hidróxido foi verificado aumento do teor de MS e redução dos teores de lignina. As taxas de digestão dos CNF e da fração B2, e o volume total de gás não foram afetados pela adição de hidróxido de cálcio. A taxa de digestão média dos CNF e da fração B2 estimada para a cana-de-açúcar foi de 0,143 h-1 e 0,0229 h-1, respectivamente. O pH da cana-de-açúcar, a zero e às 24 horas, variou de 5,7 a 12,39 e de 3,66 a 12,09. O volume final de gás não foi influenciado pelos níveis de hidróxido de cálcio e a DIVMS máxima 76,9% foi obtida com 4% de hidróxido de cálcio. Apesar de o NDT estimado ter aumentado linearmente, tendo em vista o comportamento quadrático da DIVMS e a não alteração do volume total de gás, pode-se inferir que estas estimativas não foram adequadas para avaliar o valor nutritivo da cana-de-açúcar hidrolisada.
ISSN:1981-4100