Fatores sócio-demográficos e comportamentais relacionados à esquistossomose em uma agrovila da zona canavieira de Pernambuco, Brasil

O fracasso de um esquema intensivo de tratamento quimioterápico para controle da esquistossomose numa área de alta endemicidade no Nordeste levou à hipótese de que aspectos sócio-demográficos e/ou comportamentais estariam implicados na persistência da transmissão. Uma análise univariada dessas variá...

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Published inCadernos de saúde pública Vol. 14; no. 1; pp. 107 - 115
Main Authors Patrícia Ganzenmüller Moza, Otávio Sarmento Pieri, Constança Simões Barbosa, Luis Rey
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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Summary:O fracasso de um esquema intensivo de tratamento quimioterápico para controle da esquistossomose numa área de alta endemicidade no Nordeste levou à hipótese de que aspectos sócio-demográficos e/ou comportamentais estariam implicados na persistência da transmissão. Uma análise univariada dessas variáveis em relação à infecção por Schistosoma mansoni revelou que os padrões de contato com a água para lazer e higiene pessoal são importantes fatores de risco na área. Já as variáveis sócio-demográficas não estiveram relacionadas com a infecção, provavelmente porque a população local vive sob condições sócio-econômicas e sanitárias uniformemente precárias Nessa área, recomenda-se que a quimioterapia seja combinada com outras medidas, como o controle dos moluscos vetores e a educação em saúde, acompanhadas de melhorias no saneamento e abastecimento de água.
ISSN:0102-311X
1678-4464