Higienização das mãos: a adesão entre os profissionais de enfermagem da sala de recuperação pós-anestésica

Apesar da importância das mãos na cadeia de transmissão das infecções hospitalares (IH) e os efeitos da sua higienização na diminuição das taxas, muitos profissionais são passivos diante do problema, enquanto os serviços adotam formas pouco originais e criativas para envolver os profissionais em cam...

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Published inRevista eletrônica de enfermagem órgão da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás Vol. 11; no. 2
Main Authors Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto, Larissa Oliveira Rocha, Adenícia Custódia Silva e Souza, Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Karina Suzuki, Sergiane Alves Bisinoto
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal de Goias 01.06.2017
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Summary:Apesar da importância das mãos na cadeia de transmissão das infecções hospitalares (IH) e os efeitos da sua higienização na diminuição das taxas, muitos profissionais são passivos diante do problema, enquanto os serviços adotam formas pouco originais e criativas para envolver os profissionais em campanhas educativas. Este estudo descritivo quantitativo, realizado de agosto/2006 a julho/2007 em um hospital escola de Goiânia-GO, objetivou verificar a freqüência e identificar a técnica utilizada para a higienização das mãos (HM) entre os profissionais de enfermagem da sala de recuperação pós-anestésica. Os resultados mostraram que a adesão à HM foi baixa para todas as oportunidades observadas. As categorias de procedimentos nas quais os profissionais menos higienizaram as mãos, tanto antes como após a realização dos procedimentos, foram: instalação/manutenção de oxigenoterapia, manutenção de acesso venoso, monotorização/aferição de sinais vitais, registros de enfermagem e transporte do paciente. Nenhum profissional realizou a técnica de HM como recomenda a literatura. Apesar da simplicidade e importância, a HM é e, continuará sendo um desafio dos controladores de infecção, pois nota-se, por meio deste e de outros estudos, que ainda há resistência dos profissionais em realizá-la.
ISSN:1518-1944
DOI:10.5216/ree.v11.46979