O CORPO COMO DISCURSO AUTOBIOGRÁFICO

A afirmação do real tem sido um campo de debate nas artes da cena que trabalham com aspectos performativos.  Dentre os diversos modos de se trabalhar o real observa-se em profusão um tipo de teatro denominado autobiográfico. Esse teatro parece ter como impulso a elaboração de traumas individuais que...

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Published inCena no. 33; pp. 57 - 63
Main Authors Vinicius Torres Machado, Giovanna Galisi Paiva
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS 01.04.2021
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Summary:A afirmação do real tem sido um campo de debate nas artes da cena que trabalham com aspectos performativos.  Dentre os diversos modos de se trabalhar o real observa-se em profusão um tipo de teatro denominado autobiográfico. Esse teatro parece ter como impulso a elaboração de traumas individuais que dialogam com questões de interesse coletivo. O presente artigo percorre brevemente os paradigmas que envolvem a discussão do gênero autobiográfico na literatura e sua transposição para o teatro.  O artigo propõe que a base autorreferencial no teatro autobiográfico se afirme não apenas pelas palavras, mas pelo corpo, que é a afirmação de uma memória física. A cicatriz torna-se o paradigma de um trauma sofrido pelo corpo e que não precisa da palavra como único intermediário artístico.   Palavras-chave Autobiografia. Teatros do Real. Corpo. Trauma. Experiência.
ISSN:1519-275X
2236-3254
DOI:10.22456/2236-3254.109485