Avaliação da adesão ao mesilato de imatinibe de pacientes com leucemia mielóide crônica

A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença clonal hematológica cujo controle pode ser realizado com terapia farmacológica oral. Um dos principais fatores influentes no tratamento é a adesão do paciente ao medicamento indicado. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a adesão de pacie...

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Published inRevista Brasileira de farmácia hospitalar e serviços de saúde Vol. 4; no. 3
Main Authors ANABEL DE OLIVEIRA, EDUARDO CILIÃO MUNHOZ, JEANINE MARIE NARDIN, MARCELA BECHARA CARNEIRO
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 01.03.2019
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Summary:A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença clonal hematológica cujo controle pode ser realizado com terapia farmacológica oral. Um dos principais fatores influentes no tratamento é a adesão do paciente ao medicamento indicado. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a adesão de pacientes com LMC tratados com mesilato de imatinibe antes e após intervenção farmacêutica. Na primeira fase, foram aplicados dois questionários: o de Morisky et al. (avaliação de adesão) e o de Svarstad et al. (avaliação do comportamento quanto à adesão, da crença no tratamento e de barreiras para o seguimento da terapia). Na segunda fase, cada paciente passou por única sessão de intervenção farmacêutica. Após três meses, os questionários foram reaplicados, caracterizando a terceira fase. Os dados obtidos foram analisados por testes de análise descritiva simples e de Wilcoxon. Ao todo 30 pacientes de um hospital oncológico foram recrutados, sendo que 24 completaram o estudo. Antes da intervenção, 15 apresentaram média ou baixa adesão de acordo com o questionário de Morisky et al.; após intervenção, cinco pontuaram para média e 19 para alta adesão (p=0,005). De acordo com o questionário de Svarstad et al., antes da intervenção oito pacientes apresentaram potencial não adesão, 17 demonstraram barreiras para crença no tratamento e oito apresentaram barreiras para seguir a terapia. Após a intervenção, os resultados foram respectivamente: 11 (p=0,497); 11 (p=0,035) e oito (p=0,034). Com medidas simples e de baixo custo, como a intervenção farmacêutica, é possível melhorar a adesão ao tratamento oral da LMC.
ISSN:2179-5924
2316-7750