Tratamento não farmacológico da angina refratária. Dispositivo de redução do seio coronário, uma nova alternativa terapêutica

Resumo: A angina refratária define‐se como a persistência de sintomas superior a três meses apesar da terapêutica médica otimizada e revascularização. É uma entidade em crescimento, resultado da melhoria do prognóstico da doença coronária com a terapêutica farmacológica e com as técnicas de revascul...

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Published inRevista portuguesa de cardiologia Vol. 40; no. 5; pp. 371 - 382
Main Authors Sérgio Madeira, Catarina Brízido, Luís Raposo, João Brito, Nélson Vale, Sílvio Leal, Pedro de Araújo Gonçalves, Henrique Mesquita Gabriel, Rui Campante Teles, Manuel Almeida
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Elsevier 01.05.2021
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Summary:Resumo: A angina refratária define‐se como a persistência de sintomas superior a três meses apesar da terapêutica médica otimizada e revascularização. É uma entidade em crescimento, resultado da melhoria do prognóstico da doença coronária com a terapêutica farmacológica e com as técnicas de revascularização contemporâneas. A mortalidade a longo prazo enquadra‐se no espetro prognóstico da doença estável assintomática, contudo interfere com a qualidade de vida do doente e tem um impacto significativo nos sistemas de saúde.Múltiplos alvos terapêuticos têm sido investigados, contudo, a maioria com resultados dececionantes. Muitas das técnicas foram abandonadas por ausência de eficácia, problemas de segurança e limitações tanto logísticas como económicas à sua implantação.Esta revisão incide essencialmente sobre o dispositivo de redução do seio coronário, cuja evidência, embora ainda escassa, é promissora relativamente à segurança e eficácia na redução dos sintomas anginosos e na melhoria da qualidade de vida. Para além do seu efeito terapêutico, é uma opção virtualmente acessível a todos os serviços de cardiologia de intervenção. Abstract: Refractory angina is defined as persistent angina (≥3 months) despite optimal medical and interventional therapies. It is increasing in frequency, due to the success of current medical and interventional therapies in improving the prognosis of coronary artery disease. Long‐term mortality is similar to that of patients with asymptomatic stable disease, but it affects patients’ quality of life, and has a significant impact on health care resources.Several therapeutic targets have been investigated, most with disappointing results. Many of the techniques have been abandoned because of lack of efficacy, safety issues, or economic and logistic limitations to wider applicability.The primary focus of this review is the coronary sinus Reducer, supporting evidence for which, although scarce, is promising regarding safety and efficacy in improving anginal symptoms and quality of life. It is also accessible to virtually all interventional cardiology departments.
ISSN:0870-2551