Análise dos ângulos das articulações glenoumeral e cotovelo durante o exercício flexão executado por praticantes de crossfit

Introdução: O exercício flexão, praticado em muitos esportes e programas de treinamento, possui uma diversidade de técnicas e formas de execução, envolvendo maior risco de lesões articulares. Objetivo: Comparar a execução da flexão entre homens e mulheres praticantes de CrossFit e analisar padrões d...

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Published inRevista brasileira de prescrição e fisiologia do exercício Vol. 15; no. 98; pp. 425 - 435
Main Authors Júlia Valério de Mendonça, Davi Andrade Galvão de Melo, Felipe Augusto da Cruz, Marcelo Rodrigues da Cunha, Carlos Alberto de Moraes, Giovanna Cavalcanti Banov, Maria Carolina Delforno, Tiago Negrão de Andrade, Eduardo José Caldeira, Marcelo Conte, Victor Augusto Ramos Fernandes
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 01.08.2022
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Summary:Introdução: O exercício flexão, praticado em muitos esportes e programas de treinamento, possui uma diversidade de técnicas e formas de execução, envolvendo maior risco de lesões articulares. Objetivo: Comparar a execução da flexão entre homens e mulheres praticantes de CrossFit e analisar padrões de movimento prejudiciais às articulações glenoumeral e do cotovelo. Materiais e Métodos: Foram selecionados sete praticantes avançados na modalidade, os quais executaram três repetições de flexão. Os movimentos foram filmados para a coleta dos ângulos das articulações glenoumeral e do cotovelo nas fases inicial, média e final do movimento. A análise cinemática foi realizada com o software Kinovea®. Resultados: Foi identificada uma diminuição significativa do ângulo da articulação glenoumeral no sexo feminino, enquanto no sexo masculino o ângulo sofreu um ligeiro aumento. Os homens adotaram uma posição mais afastada das mãos em comparação com as mulheres. Conclusão: A maior atividade do tríceps braquial nas mulheres levaria à preferência pela posição mais fechada das mãos, priorizando uma maior flexão dos cotovelos em relação aos homens, com maior ativação no peitoral maior e força muscular na adução dos ombros. A posição elevada dos ombros, observada nos homens, ocasiona um risco de impacto no ombro, justificando a adoção do posicionamento fechado ou com os cotovelos mais próximos do tronco no CrossFit.
ISSN:1981-9900