INFLUÊNCIA DO USO DE ASPERSÕES COM DESINFETANTE SOBRE A OCORRÊNCIA DE TOSSE E ESPIRROS EM SUÍNOS DE TERMINAÇÃO

A criação de suínos confinados gera um aumento na ocorrência de doenças respiratórias, principalmente pelo aumento da exposição dos animais a agentes patogênicos e pela deterioração das condições ambientais. Entre as medidas preventivas para o problema, tem sido descrito como eficiente o uso de aspe...

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Published inPesquisa agropecuária gaúcha Vol. 4; no. 1; pp. 23 - 26
Main Authors DAVID E.S.N. BARCELLOS, SANDRA M. BOROWSKI, VERA WALD
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) 01.08.1998
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Summary:A criação de suínos confinados gera um aumento na ocorrência de doenças respiratórias, principalmente pelo aumento da exposição dos animais a agentes patogênicos e pela deterioração das condições ambientais. Entre as medidas preventivas para o problema, tem sido descrito como eficiente o uso de aspersão com desinfetantes, visando a precipitação da poeira e a inativação da flora microbiana em suspensão no ar. No presente trabalho, foram realizados 7 experimentos com lotes de suínos na fase de terminação com o uso da aspersão de diferentes diluições do desinfetante Digluconato de Clorhexidina em dois regimes de aplicação (a cada 24 ou cada 48 h). Para estimar a eficiência dos tratamentos, foram medidos dois índices clínicos (freqüência de tosse e de espirros). Através da análise estatística dos resultados, realizado pela análise da variância, se concluiu que: a) com relação à contagem de espirros, as aspersões a cada 24 h causaram em 6 dos 7 experimentos uma redução significativa dos sinais clínicos. lá com a aplicação a cada 48 h, o tratamento foi eficiente apenas com o produto mais concentrado pois, com exceção de um teste na diluição de 1:500, a redução só apareceu com o uso das menores diluições, 1:250. b) com relação à contagem de tosses, o uso de uma diluição muito alta (1:1800) não funcionou nem com intervalo de 24 ou de 48 h. Com exceção de um experimento (diluição 1:250 a cada 24 h), todas as outras diluições nos 2 esquemas de aplicação foram eficientes. Com base nesses dados, pode ser concluído que para o controle da sintomatologia de espirros, poderiam ser usadas diluições até 1:500 a cada 24 ou 48 h. Para o controle da sintomatologia de tosses os melhores resultados poderiam ser esperados com o uso da diluição de 1:500 a cada 24 ou 1:250 a cada 48 h.
ISSN:0104-9070
2595-7686