Fragmentação florestal na Região de Integração do Lago de Tucuruí, Pará, Brasil

RESUMO: O processo de fragmentação florestal ocasiona danos severos à biodiversidade, devido ao efeito de borda que ocorre nos fragmentos. O objetivo deste estudo foi avaliar a fragmentação florestal na Região de Integração do Lago de Tucuruí, estado do Pará. Para mapear os fragmentos florestais, re...

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Published inRevista de Ciências Agrárias (Belém, Online) Vol. 62
Main Authors Alexandre Leão Gonçalves, Vanessa Maria Silva da Cruz, Anderson Borges Serra
Format Magazine Article
LanguagePortuguese
Published Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) 01.12.2018
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Summary:RESUMO: O processo de fragmentação florestal ocasiona danos severos à biodiversidade, devido ao efeito de borda que ocorre nos fragmentos. O objetivo deste estudo foi avaliar a fragmentação florestal na Região de Integração do Lago de Tucuruí, estado do Pará. Para mapear os fragmentos florestais, realizou-se uma classificação supervisionada de imagens Landsat 8 OLI/TIRS. Os fragmentos foram divididos em seis classes de tamanho: classe 1 (< 10 ha), classe 2 (≥ 10 e < 50 ha), classe 3 (≥ 50 e < 100 ha), classe 4 (≥ 100 e < 500 ha), classe 5 (≥ 500 e < 1000 ha) e classe 6 (> 1000 ha). Utilizou-se o Fragstats 4.2 para calcular métricas de área, densidade, borda, forma, área central (simulações de efeito de borda: 30 m, 60 m, 90 m, 120 m), proximidade e contágio. Contabilizou-se 10.273 fragmentos na paisagem, dos quais a maioria (4.446 ou 43,28%) pertencem à classe 1. Embora em maior número, os fragmentos das menores classes totalizam menor área de floresta remanescente. O total de bordas e a densidade de bordas não seguiram um padrão correspondente ao tamanho dos fragmentos. Os maiores fragmentos possuem a maior quantidade de área central, estando menos propensos ao efeito de borda, apesar de terem formatos mais irregulares. Constatou-se que a vegetação remanescente está com alto grau de fragmentação e isolamento dos fragmentos na paisagem. Na Região de Integração do Lago de Tucuruí, Itupiranga é o município com a vegetação que mais favorece a conservação da biodiversidade, enquanto Nova Ipixuna é o que mais demanda ações de conservação.
ISSN:2177-8760
2177-8760
DOI:10.22491/rca.2019.3048