Modelos de crescimento não linear para espécies de árvores usadas na restauração florestal no Arco do Desmatamento da Amazônia brasileira

A grande quantidade de áreas degradadas e o potencial produtivo das reservas legais no Brasil tornam a restauração uma demanda ambiental e oportunidade comercial. Modelamos o crescimento do diâmetro em função da idade de oito espécies de árvores em plantações de recomposição na Amazônia brasileira....

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Published inPesquisa Florestal Brasileira Vol. 42
Main Authors Marcela de Castro Nunes Santos Terra, Marcos Gabriel Braz de Lima, Juliano de Paulo dos Santos, Natielle Gomes Cordeiro, Kelly Marianne Guimarães Pereira, Daniel Dantas, Natalino Calegario, Soraya Alvarenga Botelho
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Embrapa Florestas 01.06.2022
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Summary:A grande quantidade de áreas degradadas e o potencial produtivo das reservas legais no Brasil tornam a restauração uma demanda ambiental e oportunidade comercial. Modelamos o crescimento do diâmetro em função da idade de oito espécies de árvores em plantações de recomposição na Amazônia brasileira. A partir de 14 anos de dados de inventário florestal anual, testamos variações da função logística: logística simples, logística com covariante (área da planta na época do plantio), logística com efeito aleatório, logística com efeito aleatório e covariante. As espécies Schizolobium parahyba var. amazonicum, Tectona grandis e Simarouba amara apresentaram as maiores taxas de crescimento, enquanto Cordia alliodora, Cedrela odorata e três espécies do gênero Handroanthus apresentaram crescimento mais lento. Os ganhos com o uso da covariante na modelagem foram pequenos para modelos de efeitos fixos e mistos. Os ganhos com a inclusão do efeito aleatório foram substanciais. Os modelos de efeitos mistos tiveram o melhor desempenho na modelagem do crescimento das espécies. Nossos resultados fornecem subsídios para uma visão crítica sobre os critérios, possibilidades de recomposição e práticas de manejo de áreas degradadas em reservas legais na Amazônia. Uma análise econômica é necessária para garantir a viabilidade da exploração sustentável dessas áreas.
ISSN:1809-3647
1983-2605
DOI:10.4336/2022.pfb.42e202102180