EXPERIÊNCIA NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) DO HOSPITAL DE AMOR DE BARRETOS COM O PROTOCOLO VIALE-A
Objetivo: Relatar a experiência no âmbito do SUS no Hospital de Amor de Barretos com o protocolo VIALE-A. Material e métodos: Avaliação retrospectiva de prontuário eletrônico dos pacientes cadastrados no sistema TASY. Resultados: Foram avaliados 7 pacientes, sendo três com Leucemia Mieloide Aguda (L...
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Published in | Hematology, Transfusion and Cell Therapy Vol. 45; p. S261 |
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Main Authors | , , , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
Elsevier
01.10.2023
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Summary: | Objetivo: Relatar a experiência no âmbito do SUS no Hospital de Amor de Barretos com o protocolo VIALE-A. Material e métodos: Avaliação retrospectiva de prontuário eletrônico dos pacientes cadastrados no sistema TASY. Resultados: Foram avaliados 7 pacientes, sendo três com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) secundária à Síndrome Mielodisplásica (SMD) e quatro com LMA em pacientes inelegíveis à terapia Intensiva. Dos 7 pacientes, observamos complicações como: Síndrome de Lise Tumoral (n = 1), Neutropenia Febril (n = 6), toxicidade hematológica (n = 5) e óbito (n = 3). Quatro pacientes apresentaram remissão citomorfologica (RCM) e doença residual mínima (DRM) negativa após 2 ciclos (n = 1) e após 3 ciclos (n = 2), um paciente encontra-se em RCM e DRM positivo após 1°ciclo. Um dos pacientes realizou Transplante Alogênico de Medula Óssea por melhora do performance clínico, porém evoluindo a óbito por complicações. Em nossa prática clínica, mantemos dose reduzida de Venetoclax para aqueles pacientes em necessidade de profilaxia antifúngica com fluconazol; realizamos análise de mielograma e de DRM por citometria de fluxo após 28 dias do início do tratamento, reduzindo Azacitidina de 7 para 5 dias e Venetoclax de 28 para 14 dias nos pacientes com DRM negativa, para melhor tolerância e diminuição de efeitos adversos graves. Discussão: Os pacientes do Hospital de Amor de Barretos, sendo um serviço SUS, apresentam dificuldade de acesso a drogas não disponibilizadas por esse sistema. Apesar dessa dificuldade, em 14 meses, foram diagnosticados 25 pacientes com Leucemia Mieloide Aguda, dentre primárias e secundárias. Sete destes conseguiram iniciar protocolo com Azacitidina e Venetoclax, conforme indicação do estudo VIALE-A. Nossos pacientes apresentaram os principais efeitos adversos descritos no estudo, como anemia, trombocitopenia, neutropenia febril, sepse e óbito; apresentaram resposta da doença, também de acordo com a referência, dentro dos 3 primeiros meses do uso do protocolo. Conclusão: Apesar da pequena amostra de pacientes em nosso serviço utilizando Azacitidina e Venetoclax, nossa experiência mostra ser factível a utilização destes medicamentos em pacientes selecionados em serviço de saúde pública, com complicações e respostas não divergentes do estudo original. |
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ISSN: | 2531-1379 |