Árvores de Decisão como Método de Mineração de Dados: Análise de Prontuários de uma Clínica Escola de Nutrição

Este artigo descreve a aplicação de árvores de decisão como método de mineração de dados nos prontuários da Clínica Escola de Nutrição da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSS), campus Realeza. Árvores de decisão é uma técnica de aprendizado de máquina, utilizada para reconhecimento de padrões...

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Published inRevista da Associação Brasileira de Nutrição Vol. 10; no. 2
Main Authors Ademir Roberto Freddo, Márcia Fernandes Nishiyama, Kesia Zanuzo, Eloa Koehnlein
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Associação Brasileira de Nutrição 01.03.2020
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Summary:Este artigo descreve a aplicação de árvores de decisão como método de mineração de dados nos prontuários da Clínica Escola de Nutrição da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSS), campus Realeza. Árvores de decisão é uma técnica de aprendizado de máquina, utilizada para reconhecimento de padrões em inteligência artificial na análise de dados. Para que se possa aplicar esta técnica, se faz necessária a existência de uma massa de dados com diversos atributos significativos. Portanto, a Clínica Escola de Nutrição da UFFS, campus Realeza, possui uma grande quantidade de prontuários que foram utilizados na mineração de dados. Utilizou-se 1339 prontuários. Destes, foram selecionados apenas atributos ou variáveis que estavam preenchidos em todos os prontuários a fim de não comprometer os resultados e criação dos modelos. Assim aplicou-se a técnica de árvores de decisão aos prontuários para identificar como classe final as respectivas doenças: dislipidemia, diabetes e hipertensão. Portanto, para cada doença, a partir dos prontuários selecionados, foi criada uma árvore de decisão ou modelo. Este possui um conjunto de atributos ou variáveis mais significativas para a identificação e caracterização da doença. Além disso, a confiabilidade ou eficiência da árvore na identificação da doença foi definida com base nos 30% dos 1339 prontuários. Portanto, 402 registros foram utilizados para testar os modelos, sendo para dislipidemia a eficiência foi de aproximadamente 89%. Na hipertensão e diabetes obteve-se uma eficiência de aproximadamente 94%. Isto significa, o quanto as regras criadas a partir das árvores de decisão são eficientes na identificação das doenças. Estas regras podem ser utilizadas para o desenvolvimento de alguma ferramenta computacional para auxílio no diagnóstico e também para prever e classificar doenças.
ISSN:1983-3164
2357-7894