Entre o ‘belo e o decrépito’: meta-história e anos 1980 na ficção feminina

O presente artigo retoma o debate sobre a relação problemática entre a história e a literatura, analisando representações da revolução democrática na ficção de três vozes emergentes na literatura portuguesa do imediato pós-25 de abril: Eduarda Dionísio, Olga Gonçalves e Lídia Jorge. Afere-se o modo...

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Published inConvergência Lusíada Vol. 24; no. 30
Main Author Sandra Guerreiro Dias
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Real Gabinete Português de Leitura 01.07.2017
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Summary:O presente artigo retoma o debate sobre a relação problemática entre a história e a literatura, analisando representações da revolução democrática na ficção de três vozes emergentes na literatura portuguesa do imediato pós-25 de abril: Eduarda Dionísio, Olga Gonçalves e Lídia Jorge. Afere-se o modo como estas autoras retratam os processos de mudança histórica (o tempo, os anos 1980) na perspetiva da cidade (o espaço), em obras-chaves da literatura portuguesa publicadas entre 1975 e 1995, retratando um tempo de transição e passagem. Pretende-se recuperar um tempo histórico recente, problematizando nuances de uma memória coletiva cristalizada que estes textos revisitam, repensando-se o lugar da literatura no conhecimento da história.
ISSN:2316-6134