Utilização de enxerto cutâneo em membro pélvico após exérese de mastocitoma em cão: relato de caso

RESUMO Os enxertos cutâneos se caracterizam pela transferência de um segmento de pele para um local receptor, a fim de garantir a cobertura do defeito local, sendo uma alternativa em casos em que não se faz possível o recobrimento tecidual de amplas lesões tegumentares, havendo impossibilidade de co...

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Published inMedicina veterinária (Recife, Brazil) Vol. 18; no. 2
Main Authors Maria Clara Cunha Paranhos de Oliveira, Grazielle Anahy de Sousa Aleixo Cavalcanti, Karine Silva Camargo, Lilian Sabrina Silvestre Andrade, Robério Silveira de Siqueira Filho, Letícia Cibele Lima
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal Rural de Pernambuco 01.08.2024
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Summary:RESUMO Os enxertos cutâneos se caracterizam pela transferência de um segmento de pele para um local receptor, a fim de garantir a cobertura do defeito local, sendo uma alternativa em casos em que não se faz possível o recobrimento tecidual de amplas lesões tegumentares, havendo impossibilidade de cobertura por aproximação direta ou por retalhos. Muitas vezes tais defeitos são oriundos de cirurgias oncológicas após exérese neoplásica, principalmente em regiões de membros, em que a presença de pele se torna escassa. Objetivou-se descrever a realização de uma enxertia cutânea após exérese de um mastocitoma em membro posterior (região de tarso), em uma cadela, sem raça definida (SRD), com 13 anos de idade. A paciente foi encaminhada para atendimento clínico, apresentando nodulação em membro, com crescimento rápido, mensurando aproximadamente 2,5cm. Foram realizados exames complementares como hemograma, bioquímico, ultrassonografia abdominal, eletrocardiograma, ecocardiograma, radiografia de tórax e citologia. Após diagnóstico sugestivo de mastocitoma, optou-se pela realização da retirada cirúrgica e utilização da cirurgia reconstrutiva, visando uma síntese sem tensão, a fim de obter resultado satisfatório. Foi confeccionado o enxerto cutâneo em malha, cujo local doador foi a região lateral do tórax. Foram necessários 35 dias de acompanhamento pós-operatório com trocas de curativos a cada 3 dias, até observar a finalização da cicatrização. Conclui-se que o procedimento cirúrgico empregado foi eficaz para o tratamento de defeitos causados após exérese de mastocitoma em extremidade, tornando-se uma técnica eficiente para tal função.
ISSN:1809-4678
2675-6617
DOI:10.26605/medvet-v18n2-6295