MANIFESTAÇÕES BUCAIS DECORRENTES DA TERAPIA ANTINEOPLÁSICA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS INFANTIS

No Brasil, o câncer é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima a ocorrência de 8.460 novos casos de câncer em crianças e adolescentes no ano de 2020. O objetivo desse estudo foi identificar as manifestações bucais mais frequentes...

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Published inRevista Uningá Vol. 58
Main Authors Híttalo Carlos Rodrigues Almeida, Mabel Cristina Paiva Machado Silva, Maria Carlla Aroucha Lyra, Maria Cristina Valença de Oliveira, Fabiana Moura da Motta Silveira, Rebeca Luiz de Freitas, Ana Paula Veras Sobral
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Editora Uningá 01.03.2021
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Summary:No Brasil, o câncer é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima a ocorrência de 8.460 novos casos de câncer em crianças e adolescentes no ano de 2020. O objetivo desse estudo foi identificar as manifestações bucais mais frequentes nos pacientes pediátricos em tratamento antineoplásico. Essa pesquisa incluiu 137 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade. Os dados incluíram um questionário semiestruturado para verificar as manifestações bucais mais frequentes decorrentes da terapia antineoplásica. Os testes estatísticos utilizados foram o teste Qui-quadrado de Pearson e para avaliar a força da associação foi obtido o Odds Ratio (OR) ou Razão das Chances (RC) com respectivo intervalo de confiança. Os resultados encontrados demonstram que a idade média dos pacientes pesquisados foi de 6,8 anos; o sexo masculino (57,7%) foi predominante na amostra; a neoplasia maligna mais incidente foi à leucemia (67,9%); 70,1% dos pacientes apresentaram pelo menos uma manifestação oral, sendo a mucosite de maior prevalência (56,2%), seguida da xerostomia (46,7%), gengivite (41,6%), disfagia (35,8%), disgeusia (35,8%), candidíase (34,3%) e herpes (21,2%). Encontraram-se 54,7% dos pacientes com saúde bucal favorável e 40,9% deles com saúde bucal desfavorável. Concluímos que o paciente infantil deve ser avaliado por um odontopediatra previamente ao início da quimioterapia para minimizar as complicações bucais durante o tratamento antineoplásico.
ISSN:2318-0579