Grupo de suporte a familiares de pessoas com doença mental grave

Objetivo: Compreender a importância e a dinâmica da intervenção terapêutica, em uso, no grupo de suporte para os familiares de pessoas com doença mental grave no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. Método: Estudo qualitativo, segundo a teoria fundamentada. Participantes: 24 familiares. Instrum...

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Published inPensar enfermagem Vol. 21; no. 1
Main Authors Idalina Delfina Gomes, Maria dos Anjos Pereira Lopes, Maria do Céu Pires Delgado Monteiro, Marta Lima Basto, Célia Simão de Oliveira, Maria Antónia Rebelo Botelho, Maria Paula Silveira Nunes, Eduardo Jorge Delgado Catarino, Adriana Henriques
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Nursing Research, Innovation and Development Centre of Lisbon (CIDNUR) of the Nursing School of Lisbon (ESEL) 01.11.2017
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Summary:Objetivo: Compreender a importância e a dinâmica da intervenção terapêutica, em uso, no grupo de suporte para os familiares de pessoas com doença mental grave no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. Método: Estudo qualitativo, segundo a teoria fundamentada. Participantes: 24 familiares. Instrumentos de colheita de dados: 12 sessões de grupo áudio-gravadas, 2 entrevistas formais e 2 informais, 24 questionários e notas de campo. Resultados: A condição que faz com que os familiares se reúnam no grupo de suporte é a aliança na adversidade devido ao estigma da doença mental. As Estratégias que desenvolvem visam gerir o quotidiano incerto e incluem partilhar aprendizagens para lidar com o doente e cuidar de si e usar o grupo como um porto de abrigo. As consequências são o reequilíbrio de identidade dos familiares num quotidiano instável. O promover o cuidado de si e do familiar doente favorece a transformação da identidade do cuidador familiar, sempre na procura de reequilíbrio. Conclusão: O grupo revelou ser um espaço importante de partilha de emoções e aprendizagem num ambiente natural, sendo a sua dinâmica relevante para melhorar o acompanhamento profissional das pessoas doentes e seus familiares no cuidado em casa.
ISSN:0873-8904
1647-5526
DOI:10.56732/pensarenf.v21i1.131