Terapia ocupacional e farmacodependência: categorização e atualização das publicações nacionais

Esta pesquisa tem por finalidade atualizar e sistematizar as publicações sobre dependência química e terapia ocupacional. Realizou-se um embasamento histórico, conceitual e epidemiológico da farmacodependência, assim como suas abordagens terapêuticas. O objetivo desta atualização é organizar e descr...

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Published inMundo da saúde (1995) Vol. 32; no. 2
Main Authors Daniela Carraro Antoniassi, Juliana Aureana Leal, Solange Aparecida Tedesco
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Centro Universitário São Camilo 01.04.2008
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Summary:Esta pesquisa tem por finalidade atualizar e sistematizar as publicações sobre dependência química e terapia ocupacional. Realizou-se um embasamento histórico, conceitual e epidemiológico da farmacodependência, assim como suas abordagens terapêuticas. O objetivo desta atualização é organizar e descrever categorias temáticas derivadas dos artigos nacionais publicados sobre esta problemática e correlacionar com os apontamentos teóricos e procedimentais encontrados na literatura de terapia ocupacional nesta clínica. A seleção de artigos foi feita por meio de pesquisa em base de dados científica, e as categorias criadas a partir da freqüência dos temas “comportamento de risco” e “prejuízos e danos biopsicossociais”. Obtivemos como resultado oito artigos, sendo que um abordava o uso de drogas entre adolescentes grávidas; quatro discutiam o uso entre estudantes, tanto em nível fundamental e médio, quanto em nível superior; um trazia a relação entre uso de substâncias psicoativas e transtornos psiquiátricos; e dois sobre usuários de drogas injetáveis e sua estreita relação com o HIV. O estudo demonstra que a intervenção da terapia ocupacional, descrita na literatura especializada com essa população, se fundamenta principalmente na aplicação e desenvolvimento de estratégias que facilitem oportunidades de trocas e da ampliação de possibilidades, sendo o fazer seu instrumento de ação. Concluímos que apesar de todos os prejuízos e danos que o uso de substâncias psicoativas pode acarretar na vida do sujeito, essa ainda é uma prática freqüente e é acompanhada por comportamentos de risco.
ISSN:0104-7809
1980-3990