Resposta de plantas de melancieira irrigadas com água salina ao tratamento pré-germinativo da semente com H2O2

O manejo da água é um dos fatores mais importantes para uma efetiva absorção de nutrientes, uma vez que esta pode apresentar-se com elevadas concentrações de sais, o que pode afetar o processo de absorção, bem como causar estresse oxidativo nos vegetais, devido as espécies reativas de oxigênios (ERO...

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Published inRevista verde de agroecologia e desenvolvimento sustentável Vol. 8; no. 3; pp. 195 - 201
Main Authors Auderlan de Macena Pereira, Elieuda Bezerra Pereira, Whamys Lourenço de Araújo, Maria das Graças Rodrigues do Nascimento, Francisco Hevilásio Freire Pereira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) 01.10.2013
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Summary:O manejo da água é um dos fatores mais importantes para uma efetiva absorção de nutrientes, uma vez que esta pode apresentar-se com elevadas concentrações de sais, o que pode afetar o processo de absorção, bem como causar estresse oxidativo nos vegetais, devido as espécies reativas de oxigênios (EROs), principalmente H2O2. As plantas evoluíram um complexo sistema antioxidante para conter os efeitos deletérios das EROs, é possível que a pré-exposição das plantas ao H2O2 possibilite uma adaptação das mesmas. Estudando-se uma alternativa para amenizar os efeitos deletérios das EROs,objetivou-se, neste trabalho, avaliar a resposta de plantas de melancieira, irrigadas com água salina, ao tratamento pré-germinativo da semente com H2O2. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar-CCTA, da UFCG-Pombal – PB. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em parcelas subdivididas 2x5, com 4 repetições, com a parcela constando de dois níveis de salinidade da água de irrigação (S1 = água de abastecimento local, 0,32 dSm-1; e S2 =   água salina, 2,0 dS m-1) e a subparcela de sementes de melancieira tratadas com solução de H2O2 em cinco concentrações (0, 5, 10, 15 e 20 µmol L-1). As aplicações foram feitas via água de irrigação, junto à solução nutritiva a 100%, utilizada como fonte de nutrientes. O experimento foi conduzido até o início da floração (45 DAS), quando foram avaliadas as seguintes características de crescimento: Massa Fresca da Parte Aérea, Massa Seca da Parte Aérea, Número de Folhas por Planta e Comprimento da Haste Principal. Avalio-use também as características fisiológicas: Taxa de Fotossíntese, Transpiração, Condutância Estomática e Concentração de CO2 intracelular. Os dados foram submetidos à análise de variância ao nível de 5 % de probabilidade. Os níveis de salinidades da água de irrigação foram avaliados por meio de teste de comparação de médias (Tukey) ao nível de 5 % de probabilidade e as concentrações de H2O2 por meio da análise de regressão. A água de irrigação com salinidade de 2,0 dS m-1 compromete o crescimento da melancieira, reduzindo a emissão de folhas e, consequentemente, as massas fresca e seca da parte aérea. Concentrações de H2O2 entre 9 e 11 µmol L-1 beneficiam o crescimento da melancieira, notadamente o comprimento da haste principal, em condições de irrigação com água salinda de 2,0 2,0 dS-1. Concentrações de H2O2 de 15 e 20 µmol L-1 podem ser tóxicas para plantas de melancia, comprometendo o seu crescimento vegetativo.   Palavras-Chaves: Osmocondicionamento, salinidade da água, estresse oxidativo, H2O2.
ISSN:1981-8203