QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ÁREAS AGRÍCOLAS LOCALIZADAS NA MESORREGIÃO SERRANA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

A bacia do rio Marombas foi selecionada para avaliar a qualidade da água subterrânea em áreas agrícolas, onde este recurso hídrico é utilizado para abastecimento e irrigação. Parâmetros físico-químicos (pH, temperatura, oxigênio dissolvido [OD], condutividade elétrica [CE], turbidez e demanda bioquí...

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Published inÁguas subterrâneas (São Paulo, Brazil)
Main Authors Nei Kavaguichi Leite, Joni Stolberg, Ronan Exterkoetter, Leonardo Jonathan Guisolphi Gomes de Oliveira, Helder Ricardo Marchini, Gilmario Vilela Santos, Alexandre de Oliveira Tavela, José Lucas Safanelli, Alexandra Aires Montebello, Alex Vladimir Krusche
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 01.02.2015
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Summary:A bacia do rio Marombas foi selecionada para avaliar a qualidade da água subterrânea em áreas agrícolas, onde este recurso hídrico é utilizado para abastecimento e irrigação. Parâmetros físico-químicos (pH, temperatura, oxigênio dissolvido [OD], condutividade elétrica [CE], turbidez e demanda bioquímica de oxigênio) e químicos (HCO3 -, Cl-, SO4 2-, NO3 -, Ca2+, Mg2+, Na+, K+, carbono orgânico dissolvido) foram avaliados durante 10 meses, entre 2013 e 2014. As relações químicas expressas no diagrama de Piper permitem classificar as águas como Cloretadas Cálcico-Magnesiana ou Bicarbonatadas Cálcica-Magnesiana. As águas subterrâneas são ácidas (pH entre 4,0 e 6,7), com baixo conteúdo de sais dissolvidos (EC entre 13,7 e 136,0), altos teores de OD e baixa turbidez (entre 0,0 e 150,6). Os resultados indicam possível influência de fossas sépticas associadas com aporte de resíduos agrícolas, dada às condições de instalação e conservação dos poços. Comparando os parâmetros analisados com os padrões de potabilidade propostos pelo Ministério da Saúde observa-se precariedade que inviabilizam a utilização em 25% dos poços avaliados. A ausência de tratamento – como é prática comum pelos usuários, evidenciam fragilidade sanitária, suscetibilidade a doenças de veiculação hídrica e falta de informações quanto a procedimentos para melhoria da qualidade da água.
ISSN:0101-7004
2179-9784