Semiótica da cegueira: alteritas na academia

Dois fenómenos básicos servem como pontos de partida para esta comunicação: por um lado, a cegueira branca, que se propaga de forma espectacular, afectando, em pouco tempo, muitas pessoas que são, depois, recolhidas para a quarentena colectiva e obrigatória; por outro, a metáfora que o texto de José...

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Published inForma Breve no. 18
Main Author Martins JC-Mapera
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published UA Editora 01.12.2022
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Summary:Dois fenómenos básicos servem como pontos de partida para esta comunicação: por um lado, a cegueira branca, que se propaga de forma espectacular, afectando, em pouco tempo, muitas pessoas que são, depois, recolhidas para a quarentena colectiva e obrigatória; por outro, a metáfora que o texto de José Saramago nos leva a descortinar e as suas virtualidades atemporais, permitindo compreender os estereótipos e alteridades que caracterizam a humanidade de hoje. O texto estabelece relações de interpretação contextualizada com a realidade e com as vivências em todas as áreas político-filosóficas e sócio-culturais. Importa por isso, compreender as figurações e a semântica discursiva do romance, bem como o encadeamento dos significados textuais com a vida actual, a mudança de comportamento humano, as questões da ética, do saber ser e saber estar.
ISSN:1645-927X
2183-4709
DOI:10.34624/fb.v0i18.31002