Exposição aos fatores de risco e vacinação contra hepatite B em estudantes do ensino médio da rede pública

Objetivo: Determinar a frequência de estudantes do ensino médio expostos à infecção viral e a situação vacinal contra hepatite B. Métodos: Estudo observacional descritivo transversal realizado entre os anos de 2014 e 2015. Para isso, foram aplicados 1.506 questionários, que continham questões refere...

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Published inRevista brasileira em promoção da saúde = Brazilian journal in health promotion Vol. 30; no. 1; pp. 195 - 204
Main Authors José Marcos de Jesus Santos, Laíze Almeida dos Santos, Flávia Márcia Oliveira
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Universidade de Fortaleza 01.06.2017
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Summary:Objetivo: Determinar a frequência de estudantes do ensino médio expostos à infecção viral e a situação vacinal contra hepatite B. Métodos: Estudo observacional descritivo transversal realizado entre os anos de 2014 e 2015. Para isso, foram aplicados 1.506 questionários, que continham questões referentes às características sociodemográficas e aos principais fatores de risco de exposição ao vírus, e analisados 240 cartões de vacina em sete colégios da rede estadual de quatro municípios do estado de Sergipe. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (987; 66%), com idade menor ou igual a 16 anos (773; 51%) e ensino fundamental como o principal nível de escolaridade dos pais (649; 43% pai; 758; 50% mãe). Os principais fatores de risco aos quais os estudantes estão expostos compreenderam o compartilhamento de materiais de manicure (656; 44%) e de escova dental (372; 24%), bem como relação sexual sem preservativo (281; 19%). Apenas 513 alunos (34%) não apresentaram nenhum fator de risco associado. Grande parte relatou possuir o cartão de vacina (1.054; 77%), mas alguns desconhecem a própria situação vacinal (430; 29%). Ao se considerar somente os cartões analisados (240), 212 registravam o esquema vacinal completo (88%). Conclusão: Os estudantes do ensino médio regular da rede pública dos municípios avaliados configuram-se como vulneráveis à hepatite B, pois foi observada elevada exposição aos fatores de risco e uma taxa de imunização abaixo da preconizada pelo Ministério da Saúde.
ISSN:1806-1230
DOI:10.5020/18061230.2017.p195