Esquecer Peirce? Dificuldades de uma teoria da comunicação que se apoia no modelo lógico e na religião (parte 2)

Na primeira parte deste ensaio, que comenta a semiótica peirceana, afirmamos que Peir-ce é, antes de tudo, um lógico e um metafísico, não um teórico da comunicação. Apoi-ando-se na ideia de que todo real é racional, busca enquadrar em suas vacilantes trilogi-as todas as interpretações sob uma lei do...

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Published inGaláxia (São Paulo, Brazil) Vol. 13; no. 25; pp. 38 - 51
Main Author Ciro Marcondes Filho
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Pontíficia Universidade Católica de São Paulo 01.06.2013
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Summary:Na primeira parte deste ensaio, que comenta a semiótica peirceana, afirmamos que Peir-ce é, antes de tudo, um lógico e um metafísico, não um teórico da comunicação. Apoi-ando-se na ideia de que todo real é racional, busca enquadrar em suas vacilantes trilogi-as todas as interpretações sob uma lei do Signo e um imperativo do Código. Seu rigor lógico-positivista não prevê espaço para objetos da percepção nem para o extralinguísti-co. Nesta segunda parte, comenta-se os limites do método diagramático, a tendência paradoxal de sua regressão infinita terminar na Ideia e na metafísica religiosa. E last but not least, fala-se do uso da semiótica para compromissos escusos com as novas formas de poder.
ISSN:1519-311X
1982-2553