Estabelecimento in vitro de sementes de Pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) visando a obtenção de plântulas assépticas

Diante da dificuldade de produção de mudas de Pau-rosa por métodos convencionais para viabilizar o cultivo racional da espécie e a produção comercial do seu óleo essencial, uma nobre essência aromática cobiçada no mercado internacional, torna-se fundamental investir no desenvolvimento de tecnologias...

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Published inOrnamental Horticulture (Campinas) Vol. 13
Main Authors Soami Fernanda Caio Deccetti, Monique Inês Segeren, Paulo de Tarso Barbosa Sampaio, Lauro Euclides Soares Barata, Analú Vicentin, Aline Segeren Fonseca
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais 01.06.2007
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Summary:Diante da dificuldade de produção de mudas de Pau-rosa por métodos convencionais para viabilizar o cultivo racional da espécie e a produção comercial do seu óleo essencial, uma nobre essência aromática cobiçada no mercado internacional, torna-se fundamental investir no desenvolvimento de tecnologias alternativas para a sua propagação (May & Barata, 2004). Em diversas espécies, o uso da micropropagação tem possibilitado a obtenção de grande quantidade de mudas livres de doenças e mais homogêneas, em tempo e espaço físico reduzidos, em comparação aos métodos de propagação convencionais (Grattapaglia & Machado, 1998). A fase de estabelecimento in vitro, que antecede as fases do cultivo in vitro propriamente dito, é fundamental para o sucesso no desenvolvimento de um sistema de micropropagação, principalmente para espécies lenhosas nativas. Em função da pressão de doenças nos ambientes tropicais, o estado da planta matriz que fornecerá material vegetal (explante) para o cultivo in vitro pode ser um dos fatores limitante no estabelecimento de explantes. Explantes provenientes de matrizes de campo, geralmente apresentam muitos problemas de contaminação e uma das alternativas para diminuir a infestação é cultivar sementes in vitro, selecionando daí as plântulas assépticas, de onde serão obtidos os explantes (Braga, Caldas e Habe, 1997). Em adição, o cultivo in vitro de espécies lenhosas, como o Pau-rosa, quando comparado ao de espécies herbáceas, geralmente é mais difícil, e se agrava à medida que se utiliza material menos juvenil, uma vez que a restauração da competência para a regeneração de órgãos diminui ao aproximar-se da fase adulta (Rasai et al., 1995). Dessa maneira, a utilização de material vegetal proveniente de matrizes obtidas por germinação de sementes in vitro, ao invés de árvores adultas no campo, também constitui uma estratégia importante para garantir o fornecimento de material vegetal com características mais adequadas para o cultivo in vitro, rejuvenescido e com maior potencialidade regenerativa, além de reduzir a ocorrência de oxidação fenólica in vitro. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo definir metodologias para o estabelecimento in vitro de sementes de Pau-rosa visando, posteriormente, à obtenção de plantas matrizes assépticas, como primeira etapa no desenvolvimento de um protocolo de micropropagação para a espécie (Fonte Financiadora: FAPESP, processo 05/50912-0).
ISSN:2447-536X
DOI:10.14295/oh.v13i0.1760