SEMI-AUTOBIOGRAFIAS TELEVISIVAS E AUTONOMIA NARRATIVA

Neste artigo, trago uma análise inicial de como I May Destroy You e Better Things trazem histórias e representações que, atravessadas pelas identidades de suas criadoras-roteiristas-protagonistas Michaela Coel e Pamela Adlon, sustentam um certo nível de autonomia narrativa (MENDES, 2008) ao recusar...

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Published inRevista GEMInIS Vol. 12; no. 2
Main Author João Pedro Pinho
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal de São Carlos 01.11.2021
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Summary:Neste artigo, trago uma análise inicial de como I May Destroy You e Better Things trazem histórias e representações que, atravessadas pelas identidades de suas criadoras-roteiristas-protagonistas Michaela Coel e Pamela Adlon, sustentam um certo nível de autonomia narrativa (MENDES, 2008) ao recusar padrões tanto representacionais quanto textuais e estruturais propagados pela indústria televisiva americana e suas produções hegemônicas. Dando continuidade à minha pesquisa dedicada a séries semi-autobiográficas, debato como esses fatores de transgressão estão ligados também à maneira como se operacionaliza um processo de autoficcionalização ultrapersonalista no roteiro de tais produções, que vem se proliferando cada vez mais na TV.
ISSN:2179-1465
DOI:10.53450/2179-1465.RG.2021v12i2p101-127