INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO FÍSICO EM PORTADORES DE DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por uma limitação progressiva ao fluxo aéreo, de origem inflamatória e com repercussões multissistêmicas que se traduz dispneia, intolerância ao exercício e baixa capacidade funcional. Este estudo em andamento objetivou quantificar a indepe...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista Jovens Pesquisadores Vol. 5; no. 2
Main Authors Natacha Angélica da Fonseca Miranda, Diogo Fanfa Bordin, Camila da Cunha Niedermeyer, Gustavo Jungblut Kniphoff, Juliano Rodrigues Adolfo, Dulciane Nunes Paiva, Dannuey Machado Cardoso, Andréa Lúcia Gonçalves da Silva
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Universidade de Santa Cruz do Sul 01.08.2015
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por uma limitação progressiva ao fluxo aéreo, de origem inflamatória e com repercussões multissistêmicas que se traduz dispneia, intolerância ao exercício e baixa capacidade funcional. Este estudo em andamento objetivou quantificar a independência funcional e a tolerância ao exercício físico em portadores de DPOC ingressantes no Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP) do Hospital Santa Cruz. De delineamento transversal, do tipo estudo de casos, avaliou a independência funcional através do questionário de Medida de Independência Funcional (MIF) e a tolerância ao exercício através do teste máximo de carga incremental (Shuttle Test). Foram avaliados 14 portadores de DPOC, com idade média de 66,93 ± 6,22 e predominância do sexo masculino. Uma média de 122,21 ± 6,60 pontos no MIF foi encontrada, caracterizando-os como independência completa ou modificada. A distância média percorrida no Shuttle Test foi de 370,11 ± 114,53 metros, e observou-se sendo que quanto mais grave a DPOC menor foi à distância percorrida pelos sujeitos. Os portadores de DPOC deste estudo são independentes funcionalmente, porém apresentam diferentes níveis de tolerância ao exercício físico incremental e este parece estar associado com a progressão da doença.
ISSN:2237-048X
DOI:10.17058/rjp.v5i2.5684