Refletindo sobre algumas das interessantes transgressões da obra de Freire

Debruçando-se sobre a ambiguidade do conceito de transgressão, o texto discute alguns aspetos da obra de Paulo Freire que, para além de fascinantes e corajosos, são claramente transgressivos em relação a normas, habitualmente aceites, no campo mais tradicional da Ciência. Esses aspetos, aliás, confe...

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Published inSaber & educar Vol. 30; no. 2
Main Authors José Pedro Amorim, Luiza Cortesão
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti 01.12.2022
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Summary:Debruçando-se sobre a ambiguidade do conceito de transgressão, o texto discute alguns aspetos da obra de Paulo Freire que, para além de fascinantes e corajosos, são claramente transgressivos em relação a normas, habitualmente aceites, no campo mais tradicional da Ciência. Esses aspetos, aliás, conferem ao seu trabalho características de uma atualidade surpreendente. A articulação entre Cristo e Marx é apresentada como exemplo de transgressão na obra de Freire – e o conceito de Páscoa é caraterizado como ilustração dessa mesma transgressão. A Páscoa, como Freire a descreve, compreende uma dialética inseparável e transgressiva entre a indispensável natureza política da educação e a igualmente indispensável espiritualidade que lhe está associada, e à qual ela procura também conduzir.
ISSN:0873-3600
1647-2144