ENCONTRO DAS ÁGUAS DOS RIOS NEGRO E SOLIMÕES COMO GEOPATRIMÔNIO E SEU POTENCIAL PARA O GEOTURISMO AMAZÔNICO

Este trabalho objetiva analisar o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões na perspectiva do geopatrimônio e seu potencial geoturístico na Amazônia.. A metodologia apoiou-se em levantamento bibliográfico, trabalhos de campo para identificação e caracterização da área a partir de preenchimento de...

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Published inRevista geográfica acadêmica Vol. 16; no. 2
Main Authors Armando Brito da Frota Filho, Antonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira, Antonio Jose Teixeira Guerra
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Laboratório de Métricas da Paisagem, Dep. de Geografia - UFRR 01.01.2023
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Summary:Este trabalho objetiva analisar o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões na perspectiva do geopatrimônio e seu potencial geoturístico na Amazônia.. A metodologia apoiou-se em levantamento bibliográfico, trabalhos de campo para identificação e caracterização da área a partir de preenchimento de ficha de inventário de locais de interesse hidrológico – hidrossítios, adaptada da proposta de Foleto e Costa (2021), e o potencial geoturístico do Encontro das Águas foi baseado em estudos desenvolvidos por Manosso (2012).  A relevância da temática e a carência de estudos a cerda de geopatimônio hidrológico, em especial na Amazônia, local da maior bacia hidrográfica, do maior rio em comprimento e de vários hidrossítos como o Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões. A pesquisa demonstrou que apesar do referido ponto ter ampla visibilidade e ser conhecido, ainda que por nome, este não possui instrumentos legais que de fato o protegem e salvaguardam de ser impactado. Do ponto de vista do geopatrimônio, o Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões tem de hidrossítio por apresentar valor de 76,45% pelo inventario de locais de interesse hidrológico. E sobre os fins geoturísticos, suas características podem ser bem aproveitadas para o ensino de geociências, uma vez que possibilita o ensino de fenômenos geológico-geomorfológicos, hidrológicos, das dinâmicas socioespaciais e Biodiversidade, para discentes (da educação básica e superior) e leigos, como os turistas. Logo, este artigo possui relevância, não só no avanço dos estudos relacionados à geodiversidade na Amazônia, mas também para a popularização do geoturismo neste contexto.
ISSN:1678-7226