Atualizações em Coagulação: Os Anticoagulantes Orais Não Antagonistas da Vitamina K (NOACs)

Os anticoagulantes orais não antagonistas da vitamina K (NOACs) surgiram como uma alternativa terapêutica aos antagonistas da vitamina K (VKAs). Os NOACs vieram revolucionar a anticoagulação oral, estando indicados para a prevenção de fenómenos tromboembólicos em doentes com fibrilhação auricular nã...

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Published inRevista portuguesa de farmacoterapia Vol. 10; no. 4
Main Authors Isabel Vitória Figueiredo, Marta Lavrador, Ana Margarida Freitas, Brenda Madureira, Carla Mendes Campos, Elisabete Vale Gonçalves, Francisco Machado, Jorge Fortuna, José Feio, Margarida Castel-Branco, Helena Catarino, Marisa Caetano, Nuno Vilaça Marques, Paulo Tavares Almeida, Catarina Luz Rodrigues Oliveira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Formifarma, LDA 01.02.2019
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Summary:Os anticoagulantes orais não antagonistas da vitamina K (NOACs) surgiram como uma alternativa terapêutica aos antagonistas da vitamina K (VKAs). Os NOACs vieram revolucionar a anticoagulação oral, estando indicados para a prevenção de fenómenos tromboembólicos em doentes com fibrilhação auricular não valvular e para a prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso, nomeadamente tromboses venosas profundas e embolia pulmonar. Dada a crescente utilização destes anticoagulantes, é importante um aumento do conhecimento acerca dos mesmos, nomeadamente das suas indicações clínicas, precauções especiais de uso, as suas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas, características posológicas e formas de monitorização. Neste sentido, a Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares (APFH) reuniu-se para discutir aspetos críticos desta matéria e, com base na atual evidência científica disponível, adotar uma posição consensual acerca da visão da APFH sobre os aspetos chave e atualizações sobre a coagulação. Os resultados e conclusões do trabalho focaram-se nas razões da escolha dos diferentes anticoagulantes (VKAs e NOACs), e, concretamente em relação aos NOACs, nas necessidades de monitorização, em considerações acerca de populações de risco, tempos de semivida, adesão e falhas na toma dos medicamentos, interações farmacológicas mais relevantes, contraindicações e precauções, antídotos disponíveis, mecanismos de avaliação da anticoagulação e switch entre os vários anticoagulantes.
ISSN:1647-354X
2183-7341
DOI:10.25756/rpf.v10i4.184