A interação paisagem/jardim na educação do olhar e na conservação do patrimônio

Pensar a paisagem deve ser o princípio básico da concepção do projeto paisagístico. Isso se evidencia nos depoimentos do paisagista Roberto Burle Marx sobre os jardins do Recife, na década de 1930. Apesar da expressividade de sua obra no Brasil e no exterior, esse conhecimento paisagístico foi pouco...

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Published inPatrimônio e memória Vol. 14; no. 1; pp. 5 - 21
Main Author Sá Carneiro, Ana Rita
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published 2018
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Summary:Pensar a paisagem deve ser o princípio básico da concepção do projeto paisagístico. Isso se evidencia nos depoimentos do paisagista Roberto Burle Marx sobre os jardins do Recife, na década de 1930. Apesar da expressividade de sua obra no Brasil e no exterior, esse conhecimento paisagístico foi pouco assimilado nas escolas brasileiras de arquitetura para uma educação do olhar paisagístico. Notam-se avanços teóricos e técnicos na restauração de jardins históricos, e na inclusão da paisagem cultural carioca como patrimônio da humanidade. Mas, o desafio está na conservação desse patrimônio. Apesar de o jardim histórico, como um tipo de paisagem cultural, se aproximar mais da tradição brasileira, sua apropriação e, consequentemente, sua conservação ainda é precária no âmbito do planejamento urbano. Portanto, há necessidade de aproximar mais a teoria da paisagem à concepção do projeto paisagístico e à prática da restauração dos jardins históricos no desafio da conservação do patrimônio.
ISSN:1808-1967
1808-1967