Distribuição espacial de dengue, chikungunya e Zika e os determinantes socioeconômicos em um município da Bahia

Introdução: desde 1996, o município de Feira de Santana, na Bahia, apresenta sucessivas epidemias de dengue, sendo as mais importantes, do ponto de vista de incidência da doença, as relatadas em 2002 e 2009, com elevados números de casos registrados, hospitalizações e óbitos. Em 2015, houve destaque...

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Published inRevista ciências médicas e biológicas Vol. 20; no. 4; pp. 551 - 559
Main Authors Lima, Maria Aparecida Oliveira, Cerqueira, Hélvia Maia de Lima, Almeida, Igor Ferreira Borba de, De Lima, Maricelia Maia, De Cerqueira, Erenilde Marques, Alcantara, Luiz Carlos Júnior
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 11.02.2022
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Summary:Introdução: desde 1996, o município de Feira de Santana, na Bahia, apresenta sucessivas epidemias de dengue, sendo as mais importantes, do ponto de vista de incidência da doença, as relatadas em 2002 e 2009, com elevados números de casos registrados, hospitalizações e óbitos. Em 2015, houve destaque no registro de casos das três arboviroses, sendo que além da dengue, observa-se a introdução da chikungunya em 2014 e da Zika em 2015. O índice alto de infestação do Aedes aegypti nas áreas urbana e rural do município pode ter contribuído para a dispersão do vírus.  Objetivo: analisar a distribuição espacial da incidência das três arboviroses nas áreas urbana (bairros) e rural (distritos) do município do estudo e avaliar a relação entre os casos das arboviroses e os determinantes socioeconômicos. Metodologia: estudo descritivo realizado em Feira de Santana, no período de 2009 a 2017. Os dados foram distribuídos com auxílio do QGIS por bairros e distritos, apresentados em mapas temáticos. Utilizou-se o programa estatístico Stata versão 14 para análise de dados. Resultados: o estudo mostrou que os bairros localizados na periferia do município e os distritos apresentaram as maiores incidências e as piores condições socioeconômicas, além da co-circulação das três arboviroses na mesma área geográfica e no mesmo período. Conclusão: faz-se necessário ter uma rede de diagnóstico e de vigilância epidemiológica e entomológica consolidada a fim de melhorar o controle destas arboviroses e aprimorar a assistência à saúde.
ISSN:1677-5090
2236-5222
DOI:10.9771/cmbio.v20i4.38344