Acompanhamento audiológico de lactente com risco para sífilis congênita: relato de caso
Objetivo: descrever o acompanhamento audiológico de uma criança com exame sorológico positivo para sífilis. Caso Clínico: E.G.M.L, com sorologia positiva para sífilis, com dois dias de vida, obteve resultado “falha” na Triagem Auditiva Neonatal, com Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes. Encami...
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Published in | Revista ciências médicas e biológicas Vol. 19; no. 4; p. 631 |
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Main Authors | , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
30.12.2020
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Summary: | Objetivo: descrever o acompanhamento audiológico de uma criança com exame sorológico positivo para sífilis. Caso Clínico: E.G.M.L, com sorologia positiva para sífilis, com dois dias de vida, obteve resultado “falha” na Triagem Auditiva Neonatal, com Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes. Encaminada para o ambulatório da Clínica Escola de Fonoaudiologia, da Universidade Estadual da Bahia, retornou com quatro meses, quando realizou reteste das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes, que permaneceram ausentes; também se submeteu à imitanciometria, onde foram obtidas curvas timpanométricas “pico único”. A avaliação da condução nervosa com Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico do Tronco Encefálico mostrou-se normal na orelha esquerda, com limiares eletrofisiológicos presentes até a intensidade de 50 dB. Porém, houve despertar do sono e não foi possível avaliar a orelha direita. Em nova reavaliação, aos oito meses, a condução nervosa pelo mesmo processo apresentou normalidade na orelha direita. As condições nutricionais de E.G.M.L. eram então críticas, com desnutrição acentuada. O atendimento no âmbito audiológico foi temporariamente suspenso e houve encaminhamento para o setor de fisioterapia e nutrição da Universidade do Estado da Bahia. Discussão: o levantamento de questões audiológicas, em grupos de risco para alterações auditivas, visa à reabilitação e à garantia das condições ideais de comunicação. Neonatos com detecção precoce de alterações auditivas são candidatos ideais à amplificação e reabilitação. Conclusão: crianças com risco para sífilis congênita precisam ser avaliadas na Triagem Auditiva e acompanhadas no seguimento. Entretanto, algumas vezes torna-se difícil conscientizar a família. Essa continuidade é importante para assegurar a integridade dos sentidos e, no caso da audição, para favorecer o desenvolvimento adequado da criança. |
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ISSN: | 1677-5090 2236-5222 |
DOI: | 10.9771/cmbio.v19i4.42682 |