Frequência Alfa na meditação Gurdjieff

Introdução: A meditação é uma prática que visa regular o estado mental e as emoções, podendo induzir a estados alterados de consciência. Dentre inúmeras técnicas de meditação, o trabalho proposto por George I. Gurdjieff, inclui práticas voltadas para o recolhimento da atenção e o equilíbrio entre a...

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Published inRevista ciências médicas e biológicas Vol. 19; no. 4; p. 531
Main Authors Loureiro de S. Costa, Naíma, L. de O. Toutain, Thaise Graziele, Garcia V. Miranda, José, Baptista, Abrahão Fontes, Pondé de Sena, Eduardo
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 30.12.2020
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Summary:Introdução: A meditação é uma prática que visa regular o estado mental e as emoções, podendo induzir a estados alterados de consciência. Dentre inúmeras técnicas de meditação, o trabalho proposto por George I. Gurdjieff, inclui práticas voltadas para o recolhimento da atenção e o equilíbrio entre a atividade do corpo, da mente e do sentimento. Estudos realizados com eletroencefalografia (EEG), avaliando o estado meditativo em geral, demonstraram um padrão cerebral caracterizado pelo aumento da amplitude dos ritmos eletroencefalográficos alfa e teta, bem como diferenças na atividade alfa entre a meditação e o relaxamento. Entretanto, isto não está caracterizado em meditadores da linha de G.I. Gurdjieff, que praticam, além de meditações sentadas, exercícios corporais acompanhados de uma música própria e exercícios de atenção durante a vida diária. Objetivo: Comparar a atividade cerebral da frequência alfa durante os estágios de meditação e relaxamento e avaliar as diferenças entre as regiões frontal, central e occipital nesses dois estados, em meditadores experientes do grupo Gurdjieff, de Salvador-Bahia-Brasil. Metodologia: A coleta da atividade cerebral dos 8 voluntários foi realizada através do EEG. O protocolo de coleta adotado foi de 6 minutos de relaxamento e 12 minutos de meditação. Resultados: Foi encontrado aumento significativo da potência alfa durante a meditação, quando comparada ao relaxamento. As regiões frontal e central não apresentaram diferenças entre si para a potência alfa, enquanto a região occipital apresentou aumento da potência alfa em comparação com as regiões frontal e central. Existe um aumento da densidade de alfa durante a meditação em todas as regiões cerebrais testadas, com maior densidade na região occipital. Conclusão: A frequência alfa comporta-se de forma diferente durante a meditação, comparada ao relaxamento, com um aumento da densidade de potência durante o estado meditativo em todas as regiões avaliadas, sendo a região occipital a que apresentou maior potência.
ISSN:1677-5090
2236-5222
DOI:10.9771/cmbio.v19i4.42666