Distribuição espacial e composição social de grupos de bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans) em fragmentos florestais no sul do brasil
Os bugio-ruivos (Alouatta guariba clamitans) são primatas endêmicos da Mata Atlântica que conseguem tolerar grandes alterações no habitat, possibilitando que ocupem pequenos fragmentos de mata próximos a áreas urbanas, como ocorre no extremo sul de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. No...
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Published in | Neotropical primates Vol. 26; no. 2; pp. 33 - 39 |
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Main Authors | , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
01.12.2020
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Summary: | Os bugio-ruivos (Alouatta guariba clamitans) são primatas endêmicos da Mata Atlântica que conseguem tolerar grandes alterações no habitat, possibilitando que ocupem pequenos fragmentos de mata próximos a áreas urbanas, como ocorre no extremo sul de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. No entanto, as pressões antrópicas estão se intensificando, especialmente nas áreas não protegidas, colocando em risco o bem-estar desses primatas e a persistência das populações em longo prazo. Com base nesse cenário, foi feita uma análise da distribuição espacial e composição sexo-etária de grupos de bugios, a fim de avaliar a estrutura social e as características da paisagem na qual estes grupos estão inseridos. Foram identificados oito grupos de bugios. Dentre esses, três foram monitorados ao longo de um ano, período no qual foram observadas alterações de composição sexo-etária, incluindo registros de acidentes e mortes. Dos oito grupos ma- peados, quatro utilizam fragmentos florestais inseridos numa paisagem com elevado número de elementos de estrutura urbana e baixos índices de cobertura florestal. Os demais grupos utilizam o interior da Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger e entorno com matriz predominantemente rural e menor interferência antrópica. As análises permitiram identificar se os grupos estão persistindo no ambiente fragmentado e quais deles estão em situação mais crítica em re- lação à qualidade do habitat. Esses resultados são importantes para definição de estratégias de conservação que visem minimizar conflitos com bugios, aumentando a persistência dos grupos e diminuindo os impactos da fragmentação de seu habitat. |
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ISSN: | 1413-4705 2995-2174 |
DOI: | 10.62015/np.2020.v26.41 |